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Estado de Minas Eu indico

Os caminhos do vinho convergem para Mendoza, aos pés da Cordilheira dos Andes

Na coluna EU INDICO desta semana, o servidor público aposentado João Manuel Rosa, apaixonado por viagens e vinhos, relata a experiência na famosa vinícola do país vizinho


02/05/2018 17:00 - atualizado 04/05/2018 15:12

Turistas em visita à vinícola de Mendoza, com a plantação e a Cordilheira dos Andes ao fundo(foto: João Manuel Rosa/Divulgação )
Turistas em visita à vinícola de Mendoza, com a plantação e a Cordilheira dos Andes ao fundo (foto: João Manuel Rosa/Divulgação )

A cidade de Mendoza, capital da província de Mendoza, na Argentina, fica a 747 metros de altitude, ao pé da Cordilheira dos Andes, a cerca de 200 quilômetros da fronteira com o Chile e a quatro horas de voo direto de São Paulo. A região conta com mais de 1.200 bodegas (ou vinícolas), entre grandes corporações e pequenos produtores familiares. É a região que mais produz vinho na América Latina, responsável por 70% de todo o vinho argentino.

O sucesso e a projeção internacional atual da região são resultados da decisão estratégica tomada no início dos anos 1990, de investir em pesquisas e tecnologia para fundir o antigo e tradicional processo de produção com técnicas modernas, visando à produção de vinhos de alta qualidade. Essa decisão se mostrou acertada, pois logo os vinhos da região começaram a colecionar prêmios e reconhecimento internacional. O malbec produzido na região é considerado o melhor do mundo.

Atualmente, utilizando novas técnicas, são produzidos bons vinhos das castas bonarda, cabernet sauvignon, merlot, syrah, sangiovese, tempranillo, chardonnay, riesling, sauvignon blanc, torrontés, chenin blanc e viognier.
Barris de vinho esperando o tempo de guarda em vinícola de Mendoza(foto: João Manuel Rosa/Divulgação )
Barris de vinho esperando o tempo de guarda em vinícola de Mendoza (foto: João Manuel Rosa/Divulgação )

As bodegas da Grande Mendoza encontram-se espalhadas pelas regiões de Lujan de Cuyodo, Vale do Uco e Vale do Maipo. Cerca de 200 dessas bodegas já estão abertas à visitação dos turistas, oferecendo diversas opções de programação individual ou em grupo.

Quase sempre, o cardápio oferecido consta de apresentação da história da bodega, descrição do seu processo de cultivo dos vinhedos e da produção do vinho, visita ao local de fermentação da uva e da guarda do vinho, passeio externo para o reconhecimento dos vinhedos e do tipo de solo e, por fim, a degustação dos vinhos produzidos. Algumas oferecem a opção de almoço harmonizado com seus vinhos, mas todas terminam o programa oferecendo seus vinhos a custo reduzido.

Apesar da boa estrutura das bodegas, a capacidade para receber turistas é limitada. O ideal é fazer reservas com boa antecedência, pela internet, ou contratar alguma agência de turismo de Mendoza para fazê-la. A agência também dá suporte na escolha da melhor programação de acordo com o perfil do visitante e oferece o transporte para os deslocamentos. Para não ficar cansativo, sugiro a visita a duas bodegas por dia. Independentemente das escolhas, as bodegas de Mendoza surpreendem positivamente! Boa viagem!

 

 

João Manuel Rosa, servidor público aposentado(foto: Arquivo pessoal)
João Manuel Rosa, servidor público aposentado (foto: Arquivo pessoal)

A Coluna Eu Indico, do caderno Turismo é um espaço dedicado ao leitor. Quer participar também? Bata enviar um texto para o email turismo.em@uai.com um texto com até 25 linhas sobre o registro da sua viagem. Pode ser uma cidade, um monumento ou mesmo uma experiência inesquecível. Queremos publicar suas dicas. Vamos precisar também de duas fotos: uma sua e outra do local que você descreve no texto. E não se esqueça de nos informar sobre a sua profissão. Combinado? 

 


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