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Bate e volta

Descubra as vantagens de conhecer Brasília nos fins de semana. A cidade modernista vai te surpreender

Memorial JK é parada obrigatória para conhecer o legado do ex-presidente que idealizou Brasília no coração do Brasil - Foto: Carlos Altman/EMEm Brasília, 19h. Numa sexta-feira do mês passado, era possível ouvir de um radinho dentro de uma loja de conveniência no aeroporto da capital federal o início da programação da Voz do Brasil. Centenas de homens engravatados e mulheres de salto alto estão deixando a capital política e de negócios para os mais variados destinos. Uns, voltando para casa, outros fugindo do estresse que é Brasília durante a semana. Em contrapartida, outros passageiros, de bermudões, camisas estampadas e roupas mais leves chegam sorridentes com uma pequena mala de mão para curtir o fim de semana na cidade projetada por Oscar Niemeyer que completa 58 anos no próximo dia 21. Mas o que fazer justamente em Brasília no final de semana? Abrir mão das praias no Rio e Nordeste para despencar no Planalto Central? Seriam eles uns desavisados? Nada disso, são jovens recém-casados, namorados e famílias inteiras que descobriram que os preços de um fim de semana em Brasília são melhores que muita promoção de Black Friday. Se o pacote for adquirido com antecedência, os descontos são ainda maiores.




E como vale a pena passar uma sexta, sábado e domingo na Capital Federal! Durante a semana, a rede Tulip de Hotéis ( Royal e Golden Tulip), às margens do Lago Paranoá, com vizinhança privilegiada do Palácio da Alvorada, cobra por duas diárias no quarto duplo superior algo em torno de R$ 1.075 por casal. No


fim de semana, as mesmas diárias saem por R$ 875. E esse desconto não é diferente em outros hotéis cinco estrelas na capital do país. No Blue Tree Premium Jade Brasília, duas diárias no quarto duplo premier custam R$ 808 por casal de segunda a quinta. O preço cai para R$ 598 no fim de semana.


Com o que você economiza nos hotéis mais caros e requisitados de Brasília é possível curtir outros tantos prazeres. Com a grana que sobrou, que tal no sábado levar a namorada(o) ou a esposa(o) para um jantar à luz de velas em um restaurante da moda no Lago Sul? Ou, quem sabe, você queira desfrutar uma boate badalada de Brasília? Mas o melhor mesmo é alugar um carro de luxo e fazer um tour pelos pontos turísticos ao longo da esplanada. No final da tarde é quando um espetáculo da natureza pode ser vista no céu da Capital Federal

 

Embarque nesta viagem 

Fim de tarde no Planalto Central - Foto: Carlos Altman/EM 

Bem-vindos senhores passageiros à aeronave Brasília século 21. Eu sou o piloto JK e, junto com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, estamos no comando deste avião que este mês completa 58 anos. Não se assustem, apesar da idade, Brasília foi minuciosamente projetada com ares futurísticos e respeita todas as normas de segurança, bem-estar e conforto. Antes de iniciar a nossa viagem, gostaria que prestassem atenção ao procedimento de voo.




A partir deste momento, todos os aparelhos eletrônicos estão liberados. Principalmente smartphones e tablets com câmeras fotográficas. Não percam nenhum detalhe.


Na cauda deste avião se encontra o memorial que leva meu nome. Uma homenagem que me fizeram pelo comando deste país chamado Brasil. Perto dele está o Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Agora, reparem próximo à asa direita a Catedral Metropolitana em forma de coroa e, ao lado, o Museu Nacional. Logo à frente, também do lado direito, está o Palácio do Itamaraty.

A rede hoteleira de Brasília, como o Royal Tulip Alvorada, oferece descontos de até 30% nos finais de semana - Foto: Carlos Altman/EM
Na cabine de comando está a Praça dos Três Poderes, que concentra as sedes do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. À direita, o Supremo Tribunal Federal presidida por uma conterrânea. Ao Centro, o Congresso Nacional e à esquerda, o Palácio do Planalto. Foi nele que passei uma parte importante da minha vida política.

 

Na ponta do nariz da aeronave: o Panteão da Pátria e Liberdade Tancredo Neves, a Bandeira Nacional e a Pira com a chama eterna. Bem à nossa frente, o lago Paranoá e os Palácios da Alvorada e Jaburu. A moderna ponte que também leva meu nome.