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Estado de Minas Bate e volta

Desvende as belezas de Minas entre trilhas e cachoeiras na Serra dos Alves

O turista que se deslocar até a região para aproveitar um fim de semana repleto de aventuras em contato com a natureza


01/09/2017 11:00 - atualizado 12/09/2017 14:35

Cachoeira da Lucy(foto: Roneijober Andrade/Divulgação)
Cachoeira da Lucy (foto: Roneijober Andrade/Divulgação)
A leste da Serra do Espinhaço e fazendo limite com o Parque Nacional da Serra do Cipó, a Serra dos Alves é um pequeno vilarejo, que se destaca na região por conta de sua exuberância natural. Localizada próximo a Senhora do Carmo, no distrito de Itabira, a pequena comunidade gira ao redor da simpática Capela de São José. Para chegar à cidade saindo de Belo Horizonte, basta acessar a BR-381 até o trevo de Ipoema e seguir placas que indicam a estrada de terra até a cidade. São aproximadamente 105 quilômetros de distância.

O turismo na cidade é, basicamente, concentrado nas belezas naturais. São várias cachoeiras, cânions e mirantes estupendos ao redor da Serra dos Alves. O turista que se deslocar até a região para aproveitar um fim de semana repleto de aventuras pode começar o passeio conhecendo o Cânion Boca da Serra. Formado pelo afunilamento do córrego Boca da Serra, o cânion tem uma série de piscinas naturais, cachoeiras e paredões acima de 100 metros de altura. Os visitantes devem se orientar com relação às vestes adequadas para caminhadas na natureza. O acesso se dá pela parte alta, que é considerada um trajeto difícil, e pela parte baixa, que carrega um grau de dificuldade bem menor. Ainda no cânion do Rio Boca da Serra encontra-se uma queda d'água de, aproximadamente, 15 metros de altura. Em sua base, um poço de águas cristalinas ideal para um belo banho.

Conhecida como Cachoeira da Lucy, o local não tem infraestrutura de apoio ao turista, embora haja a possibilidade de praticar trekking. Quem se aventurar no local deverá estar atento ao acesso. As dificuldades são evidentes, uma vez que a descida para a cachoeira é dificultada pela grande quantidade de pedras e pela alta declividade do terreno.

Nas redondezas, ainda é possível se deparar com belas quedas d'água que, juntas, formam a Cachoeira do Bongue. Com aproximadamente 50 metros de altura, as águas da cachoeira escorrem de um paredão, formando corredeiras e diversas piscinas naturais. O local fica no meio da mata e é de difícil acesso, com pedras extremamente escorregadias.

Cachoeira dos Marques (foto: Roneijober Andrade/Divulgação)
Cachoeira dos Marques (foto: Roneijober Andrade/Divulgação)

Ainda no povoado de Serra dos Alves, outras duas cachoeiras chamam a atenção e podem ser enquadradas no mesmo roteiro. A primeira é a Cachoeira dos Cristais, um conjunto de duas quedas d'água que formam grandes poços para banhos de água gelada. A cachoeira tem água cristalina que reflete o tom esverdeado do fundo do poço que a compõe, sendo, por vezes, chamada Cachoeira da Esmeralda. Sua beleza cênica deve-se, também, à quantidade de afloramentos rochosos que compõem o seu entorno e a vegetação típica de campos rupestres. A segunda é conhecida como Cânion dos Marques, formado pelo Rio Tanque e seus afluentes, que também formam as piscinas naturais de águas cristalinas. O local é considerado um parque de diversões para os amantes dos esportes radicais, uma vez que tem relevo adequado para a prática de rapel, canyoning, escalada, rafting, trekking, moutain bike e passeio a cavalo. Vale destacar que o Cânion dos Marques se encontra a, aproximadamente, três quilômetros do povoado de Serra dos Alves.

Monumento 'O Destino' da artista Vilma Noel e, ao fundo, Igreja do Morro Redondo(foto: Roneijober Andrade/Divulgação)
Monumento 'O Destino' da artista Vilma Noel e, ao fundo, Igreja do Morro Redondo (foto: Roneijober Andrade/Divulgação)

Como a maioria das cidades do interior de Minas, Serra dos Alves também tem seu conjunto histórico, com a simples, mas elegante, Capela de São José. Construída por volta de 1860, a capela carrega traços coloniais. Com uma estrutura autônoma de madeira, a igreja abriga diversos eventos festivos na cidade, como a festa de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário, Divino Espírito Santo entre outras.

Parada obrigatória
Museu do Tropeiro, em Ipoema(foto: Mário Martins/Esp.EM)
Museu do Tropeiro, em Ipoema (foto: Mário Martins/Esp.EM)

Para incrementar um pouco o programa cultural na região, recomenda-se que o turista visite também o Museu do Tropeiro, no distrito de Ipoema. São 17 quilômetros de Serra dos Alves até o museu, mas que vale muito a pena ser visitado. A construção foi, a princípio, rancho de tropeiros, onde eles descansavam e dormiam. Posteriormente, tornou-se casa paroquial e, por fim, Museu do Tropeiro.

A ideia do museu é resgatar a memória dos tropeiros viajantes, que eram condutores de tropas de mulas no século 18. Se levarmos em conta o descobrimento das minas de ouro e a ocupação das terras, surge a necessidade do abastecimento de diversos produtos. E foi justamente aí que o tropeirismo entra como parte importante da economia e colonização do Brasil. Nesse museu, encontram-se mais de 400 peças que contam uma história rica, cheia de usos e costumes.

Os serviços de hospedagem da cidade são pousadas aconchegantes, todas com serviços de café da manhã, e uma estrutura montada para levar o melhor do interior de Minas Gerais para o turista.

SERVIÇO

Roneijober Expedições – Guia Turístico
Guia: Roneijober. R$ 160 a diária
Telefone: (31) 98808-9294

* Estagiário sob a supervisão da editora Teresa Caram 


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