Um binóculo, um aplicativo instalado no smartphone, câmera fotográfica e os olhos adaptados à escuridão – esses são os itens mínimos necessários para curtir ao máximo a experiência de observar o céu. Para os inexperientes, um aplicativo no celular ajuda a localizar constelações. A câmera, configurada da maneira correta, eterniza os melhores momentos. Os olhos e o binóculo são indispensáveis – tornam os astros, em primeiro lugar, visíveis e, em segundo, mais nítidos.
Museus astronômicos, planetários e observatórios têm equipamentos e profissionais que tornam a atividade ainda mais interessante, mas a experiência de estacionar o carro na beira de uma estrada com pouca iluminação e olhar para cima, com calma, também tem seu valor. O interessante do turismo astronômico é que ele abraça todas essas possibilidades – basta que alguém, em algum lugar, saia de casa com os olhos direcionados à contemplação. Está esperando o quê para praticar?
O fotógrafo Marcio Cabral, de 40 anos, é geógrafo por formação, mas especializado e apaixonado por fotografia de paisagem há 21 anos. Com muitas fotos de céu estrelado e alguns prêmios internacionais no currículo, ele conta que sempre leva a câmera na mala – seja em saídas a trabalho, seja em passeios de férias. Um dos melhores lugares para exercitar o ofício e a paixão é a Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Mais afastadas de Brasília, a Chapada Diamantina (BA), Fernando de Noronha (PE) e Bonito (MS) estão entre os destinos preferidos. Fora do Brasil, ele destaca a Patagônia e o Deserto de Atacama, no Chile. “Lá tem um céu perfeito para fotografia, com quase nenhuma nuvem.”
Cabral tem sua opinião sobre os melhores lugares para capturar as cenas do firmamento. “Tem que ter condições climáticas para isso, algumas técnicas e equipamentos como um tripé, câmera com boa abertura, com alto ISO e pouco ruído”, recomenda Cabral. Para os iniciantes, a dica é estudar e ver fotos de referência sobre o assunto. “Há uma infinidade de blogs e sites na internet que ensinam a tirar essas fotos. Um curso básico para entender a câmera também vale a pena.” Mas o importante é começar e, depois do treino, ver se está interessado. “Vá melhorando no equipamento, na técnica, e desenvolva suas fotos”, encoraja.
TRABALHO DURO
Mesmo que a sessão fotográfica seja à noite, a preparação começa cedo. Cabral conta que, durante o dia, vai ao local onde deseja fotografar. Um aplicativo de astronomia instalado no smartphone indica a posição da Via Láctea e da Lua (o melhor período é o da Lua Nova) no local. “Vejo o melhor horário que a Via Láctea estará ali e volto depois.” Os equipamentos que não podem faltar para ir a campo são lanterna, tripé e câmera com lente clara. A paciência também é companheira de viagem – algumas fotos demoram uma hora ou mais para ficar prontas.
Museus astronômicos, planetários e observatórios têm equipamentos e profissionais que tornam a atividade ainda mais interessante, mas a experiência de estacionar o carro na beira de uma estrada com pouca iluminação e olhar para cima, com calma, também tem seu valor. O interessante do turismo astronômico é que ele abraça todas essas possibilidades – basta que alguém, em algum lugar, saia de casa com os olhos direcionados à contemplação. Está esperando o quê para praticar?
O fotógrafo Marcio Cabral, de 40 anos, é geógrafo por formação, mas especializado e apaixonado por fotografia de paisagem há 21 anos. Com muitas fotos de céu estrelado e alguns prêmios internacionais no currículo, ele conta que sempre leva a câmera na mala – seja em saídas a trabalho, seja em passeios de férias. Um dos melhores lugares para exercitar o ofício e a paixão é a Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Mais afastadas de Brasília, a Chapada Diamantina (BA), Fernando de Noronha (PE) e Bonito (MS) estão entre os destinos preferidos. Fora do Brasil, ele destaca a Patagônia e o Deserto de Atacama, no Chile. “Lá tem um céu perfeito para fotografia, com quase nenhuma nuvem.”
Cabral tem sua opinião sobre os melhores lugares para capturar as cenas do firmamento. “Tem que ter condições climáticas para isso, algumas técnicas e equipamentos como um tripé, câmera com boa abertura, com alto ISO e pouco ruído”, recomenda Cabral. Para os iniciantes, a dica é estudar e ver fotos de referência sobre o assunto. “Há uma infinidade de blogs e sites na internet que ensinam a tirar essas fotos. Um curso básico para entender a câmera também vale a pena.” Mas o importante é começar e, depois do treino, ver se está interessado. “Vá melhorando no equipamento, na técnica, e desenvolva suas fotos”, encoraja.
TRABALHO DURO
As viagens dos fotógrafos profissionais envolvem, além da contemplação, muito planejamento e trabalho duro. Cabral conta que, quando viaja, fica de 10 a 15 dias no lugar. “A prioridade é fazer as fotos, mas nem sempre as condições climáticas estão perfeitas. Também tento equilibrar trabalho com lazer.”
Mesmo que a sessão fotográfica seja à noite, a preparação começa cedo. Cabral conta que, durante o dia, vai ao local onde deseja fotografar. Um aplicativo de astronomia instalado no smartphone indica a posição da Via Láctea e da Lua (o melhor período é o da Lua Nova) no local. “Vejo o melhor horário que a Via Láctea estará ali e volto depois.” Os equipamentos que não podem faltar para ir a campo são lanterna, tripé e câmera com lente clara. A paciência também é companheira de viagem – algumas fotos demoram uma hora ou mais para ficar prontas.