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Estado de Minas Viagem estelar

Muito além da Lua cheia: desvende o universo ao alcance dos olhos

Ao apreciar o espetáculo da Lua nas noites claras de outono, em Belo Horizonte, fica aquela pergunta: seria possível conhecer outros astros sem se levantar da cadeira? Sim, é possível. Conheça alguns planetários famosos no Brasil e no mundo


(foto: Leandro Couri/EM)
(foto: Leandro Couri/EM)
Cidades do mundo inteiro têm planetários e museus de astronomia e ciência com exibições impressionantes no seu interior. Esse estilo de passeio está longe de figurar nos roteiros turísticos mais convencionais. Por isso, use o interesse pela astronomia a seu favor e faça o que a maioria não faz

 

Os planetários são projetores de imagens de estrelas que simulam o céu e a aparência real dos corpos celestes em um teto arredondado. O primeiro do mundo foi inaugurado na Alemanha, na década de 1990. A imagem vista tinha 16 metros de diâmetro – era bem menor do que os atuais.

Imagine viajar pelo espaço sentado em uma cadeira, sem precisar de óculos de realidade virtual ou de um foguete. O objetivo dos planetários é este: simular o céu em todas as suas dimensões, de maneira mais fiel, e oferecer a experiência mais real possível. No caso dos museus, a imersão é científica – quem visita pode ver instrumentos de medição de tempo, espaço e até marés, além de lunetas antigas. Conheça planetários e museus selecionados pelo Turismo.


Planetário de Nagoya (Japão)
(foto: Wikimedia Commons/Divulgação)
(foto: Wikimedia Commons/Divulgação)

Construído em um jardim suspenso, é considerado o maior planetário do mundo. O espaço está dentro do Museu de Ciências da cidade de Nagoya. Além das projeções, que ocorrem em um espaço com capacidade para 350 pessoas e tem cúpula de 35 metros de diâmetro, o espaço conta com exposições de ciência que valem a ida: um laboratório com temperatura de -30°C, para simular o Ártico, e um simulador de tornado com nove metros de altura.


Museu de Astronomia e Ciências Afins (RJ)
(foto: Ricardo Cassiano /Prefeitura RJ)
(foto: Ricardo Cassiano /Prefeitura RJ)

Museu nem sempre é sinônimo de monotonia. Quem visita o museu carioca, antigo Observatório Nacional, pode usar telescópios, explorar o acervo da biblioteca, participar de debates, palestras, oficinas e cursos. Entre as relíquias do acervo, há uma coleção de instrumentos científicos de observação do céu, da Terra, do tempo e das marés. Um pavilhão é exclusivo para lunetas. Junto com telescópios modernos, elas são usadas em observações às quartas-feiras e sábados.


Planetário de Hamburgo (Alemanha)
(foto: Iron Owner/Flickr )
(foto: Iron Owner/Flickr )

Caso esteja no país, não perca a chance de visitar o planetário, considerado o mais moderno da Alemanha. A cúpula, com 20 metros de diâmetro, custou 2,5 milhões de euros. Ela serve de tela para o que há de mais novo em imagens da Nasa. Os vídeos, projetados com tecnologia laser, apresentam detalhes astronômicos da Terra e do Sistema Solar. Os visitantes embarcam em cósmicas simuladas – mais complexas que as simples projeções, comuns em planetários menores.


Planetário do Ibirapuera (SP)
(foto: Leon Rodrigues/CB/D.A Press )
(foto: Leon Rodrigues/CB/D.A Press )

O Parque do Ibirapuera é um espaço eclético – prova disso são os museus (e o planetário mais antigo do Brasil, inaugurado em 1957) coexistindo com pistas de corrida e área verde. A estrutura compreende a cúpula de 18 metros de diâmetro, com direito a um projetor que exibe o céu de qualquer lugar conhecido do universo. O visitante pode, por exemplo, apreciar as estrelas como se estivesse em Saturno e, além disso, ter acesso a imagens do telescópio Hubble e de satélites da Nasa.


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