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Museu do Amanhã é um sucesso

Novo espaço foi eleito o melhor das Américas do Sul e Central em prêmio internacional

Ana Clara Brant
Impossível negar a importância cultural e social que o Museu do Amanhã, na capital carioca, carrega.
Por esse motivo, a atração foi escolhida como o museu do ano na categoria América do Sul e Central do prêmio Leading Culture Destinations 2016. O brasileiro desbancou o Museo Internacional del Barroco – em Puebla, México – e o Space Caribbean – em Kingston, Jamaica.
 
A arquitetura do prédio, projeto do espanhol Santiago Calatrava, também foi reconhecida, apesar de não ter levado o prêmio. Mas a nomeação – ao lado do londrino Tate Modern Switch House e The Broad, na cidade norte-americana de Los Angeles – já é uma vitória.
 
Inaugurado em dezembro do ano passado, o Museu do Amanhã foca nas constantes mudanças vividas pela sociedade atual e nos novos caminhos para o futuro. A ideia é mostrar como é possível moldar os próximos 50 anos a partir de questionamentos comuns: “De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?”.
Alertar para as mudanças climáticas, a degradação ambiental e para a importância de ações sustentáveis também são objetivos das exposições – em sua maioria digitais e interativas – do Museu do Amanhã.
VISUAL A inspiração para o prédio, construído na revitalizada Praça Mauá – parte do Projeto Porto Maravilha –, veio das bromélias do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
 
A sustentabilidade é uma preocupação que está presente não apenas nas exposições, como na construção. As águas da Baía de Guanabara são utilizadas na climatização do interior do prédio e depois reutilizadas no espelho d’água.
A grande estrutura de aço no exterior não é apenas um adereço, mas base para as placas de captação de energia solar que alimenta o local.

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