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Gastronomia e rota do vinho são opções para o turista na Cidade do Cabo

Carnes de caça e vinhos sul-africanos são boa pedida para quem quer explorar a gastronomia do país

Carolina Mansur

Cidade do Cabo reúne boas opções de restaurantes para vários tipos de paladares e bolsos - Foto: Divulgação/ South African TourismComer bem pagando pouco é uma das inúmeras vantagens de estar na Cidade do Cabo.

A Kloof Street, na região dos Gardens, é uma das dicas dadas por quem vive na cidade. A rua reúne bares e restaurantes ‘moderninhos’ bastante frequentados por nativos. Apesar de sempre cheios, os estabelecimentos não têm a mesma demanda dos pontos turísticos. Por isso, há a garantia de atendimento mais rápido e personalizado. Há quem diga que, por esse motivo, a comida nesses locais costuma ser até 20% mais barata do que nos bares em pontos turísticos. Lá, as opções passam por frutos do mar, carnes, cafés e comida italiana. Em outras regiões da cidade também há ótimas opções de restaurantes, entre elas o Aubergine, The Test Kitchen e o La Colombe, que precisam ser reservados com bastante antecedência.

Quem vai à África do Sul também não pode deixar de experimentar as carnes de caça, ou o game of the day, como consta nos menus.
As carnes de Kudu (espécie de antílope) e sprinbok (uma pequena gazela) são as mais comuns nos cardápios e os preços desses pratos dificilmente ultrapassam os 300 rands (R$ 75) em restaurantes sofisticados. Um jantar completo com entrada, prato principal, sobremesa e uma taça de vinho pode custar 400 rands (R$ 100), motivo suficiente para atrair os fãs do turismo gastronômico.

O turismo enológico é outra boa pedida para quem visita a Cidade do Cabo. Perto do Centro estão as cidadezinhas Stellenbosch e Franschhoek, que estão entre as principais regiões produtoras de vinhos da África do Sul. A viagem até lá leva cerca de 40 minutos e vale a pena pela grande variedade de vinícolas. Na estrada, é possível ver uma imensidão de parreiras ao pé de belas montanhas. Para aproveitar o passeio e conhecer as vinícolas, o melhor é planejar com antecedência.

As cidades de Stellenbosch e Franschhoek estão entre as principais regiões produtoras de vinhos da África do Sul e ficam próximas a Cidade do Cabo - Foto: Divulgação/ South African Tourism

Há a oferta de passeios guiados que garantem mais segurança, já que o objetivo é experimentar os vinhos sul-africanos sem se preocupar com a volta para o hotel. Geralmente, a entrada nas propriedades não é cobrada, mas é bom escolher que vinícolas pretende conhecer. Em cada local você pode escolher se quer fazer a degustação, almoçar ou apenas conhecer o espaço. O mais importante é não esquecer de experimentar a uva local, a pinotage. As garrafas de vinho nas vinícolas podem ser mais caras que em supermercados, onde é fácil encontrar boas opções por preços muito atrativos, a partir de 40 rands (R$ 10).

O alemão Hans Langhoff, que há mais de 10 anos faz passeios guiados pelas vinícolas em carros antigos, destaca cinco lugares vinícolas para se conhecer em Stellenbosch e Franschhoek. Entre as mais tradicionais e que merecem uma visita ele destaca a Neethlingshof, que tem mais de 200 anos de história, a Boschendal, fundada em 1685, a Delaire e a Simonsig. Nós, entretanto, visitamos duas: a Grande Provence, onde a degustação de quatro vinhos custou 90 rands (R$ 22,50), e a Maison Wine State.

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