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Pelos rios do Brasil

Passeios de barco estão na preferência de turistas brasileiros

Site destaca alguns locais incríveis para turistas em busca de lazer aventura conhecerem neste verão

Zulmira Furbino
Que tal aproveitar o verão para passear de barco? Há muitos destinos turísticos dentro do Brasil que dão essa opção aos viajantes.
Vale tudo: desde alugar lanchas e escunas para singrar as praias do litoral até tomar um barquinho de madeira numa cidadezinha sossegada num canto da Bahia e subir o rio a bordo de uma jangada a motor. Seleção feita pelo Social Boats, site que promove a navegação acessível, mostra locais imperdíveis para a prática no país, principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste. Você vai se surpreender.


Angra dos Reis, RJ - Foto: Frederico Bottrel/ EM/D.A Press
Angra dos Reis, no Rio de Janeiro

Quando se fala de passeios de barco, Angra é uma das referências no país. No verão, cerca de 300 barcos costumam aportar na Praia do Dentista. Julio Cezar Franco aluga sua lancha Intermarine Oceanic na região há dois anos. De acordo com ele, não há como conhecer as ilhas e praias de Angra sem estar a bordo de uma embarcação. Ele indica um passeio até Ilha Grande e a Praia Lopes Mendes, além de um lugar chamado Saco do Céu, região costeira onde o mar tem águas claras e calmas e há bons restaurantes.

Rio Negro, AM - Foto: Rodrigo Craveiro/CB/D.A Press
Amazônia, no Amazonas

Uma das melhores formas de conhecer a Amazônia é viajar de barco nas longas estradas formadas pelos rios em meio à mata.

Ali, há ótimas opções de cruzeiros e passeios de barco que podem ser maravilhosos, como aqueles onde ocorrem os encontros com botos-cor-de-rosa. O encontro dos rios Negro e Solimões é um espetáculo, mas é preciso atenção com o barco, já que é comum que as empresas lotem as embarcações acima da capacidade. Ver o Sol se pôr na ilha das vitórias-régias é algo inesquecível. Uma das opções é alugar um barco, ou voadeira, com um barqueiro experiente. Perto de Manaus, há diversos igarapés e igapós. Dá para nadar com os botos em Novo Airão, banhada pelo Rio Negro. É imprescindível verificar a existência de rádio e salva-vidas em boas condições. O barco também deve contar com cobertura, já que o calor é intenso.

Ilhabela, SP - Foto: Edílson Rodrigues/CB/D.A Press
Ilhabela, em São Paulo

São nada menos do que 130 quilômetros de costa e 42 praias, além de cachoeiras em meio à mata atlântica. O mar do arquipélago é conhecido por ser o maior cemitério de navios naufragados do Brasil, um
verdadeiro paraíso para viajantes que gostam de mergulho. De barco, dá para conhecer Castelhanos, uma linda praia da ilha, e mergulhar na Praia da Fome, Saco do Eustáquio e Bonete, a Leste da ilha. Dá também para fazer passeios de escuna e conhecer os outros cantos da ilha, como os litorais norte e sul.


Salvador, BA - Foto: Valério Ayres/CB/D.A Press
Salvador, na Bahia

Além de pontos turísticos famosos, como o Pelourinho, a capital baiana tem a segunda maior baía do planeta, a Baía de Todos os Santos. Da Ilha de Itaparica até o Recôncavo Baiano – passando pelas ilhas do Frade, Maré e Barra do Paraguaçu – existem muitas atrações naturais que vale a pena visitar. Em um único dia é possível passar por duas ou três ilhas.

A dica é alugar um barco com um marinheiro que conheça bem o local, pois há locais onde a sinalização não é boa, coroas de areia são formadas no mar, que costuma ficar mais crespo no final do dia. Isso não chega a oferecer risco aos navegadores, mas é importante saber aonde ir e quando.


- Foto: Alfredo Durães/EM/D.A press
Caraíva, na Bahia

Com mais de 470 anos e tombada pelo Patrimônio Histórico, Caraíva, localizada na Costa do Descobrimento, é uma pequena vila onde não entram carros e a luz elétrica é usada com parcimônia. Ali, o Rio Caraíva se encontra com o oceano, criando a praia do rio e a praia do mar. Há passeios de barco organizados pelos moradores por meio dos quais é possível conhecer Curuípe e a Praia do Espelho, chegando pelo mar e parando nos recifes Tatuaçu para um mergulho de snorkel. Há também o passeio a Corumbau, com parada de 30 minutos nos recifes de corais, e também a subida pelo Rio Caraíva até a aldeia pataxó, onde se podem escutar histórias ancestrais, experimentar a bebida do índio, comer peixe na folha e fazer uma curta caminhada pela mata atlântica.

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