Oito horas e meia separam Belo Horizonte de Miami: você janta, assiste a um filminho e quando pensa que pegou no sono já está tomando café para descer nos Estados Unidos. Se parece confortável na ida, imagine na volta: não tem preço desembarcar direto no destino final depois de um cansativo voo internacional, ainda mais quando uma “nova viagem” separa a região central da capital mineira de seu principal aeroporto. Fato é que Confins, cidade onde está o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, na Grande BH, vira uma maravilha quando se tem a oportunidade de sair de lá direto para a Europa, para a América Central e suas belas praias caribenhas e para a “hermana” Buenos Aires.
O aeroporto constantemente avalia novas oportunidades no sentido de negociar boas condições de operação para as empresas aéreas. Novas oportunidades, segundo a BH Airport, dependem da preferência dos mineiros por voos diretos a partir da capital. Um aumento da demanda capaz de suportar a operação de voos internacionais tende a atrair mais voos internacionais para diversos destinos. E acabou a reclamação. A reforma ampliou o número de guichês da Polícia Federal, agilizando os trâmites de entrada e saída do país. A estrutura como um todo está bem melhor, com novos restaurantes de preços “pagáveis”.
O prometido e atrasado novo terminal de passageiros – no fim de maio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou parcialmente o anteprojeto e as obras devem começar assim que sair o licenciamento ambiental – vai ampliar a capacidade do aeroporto para 22 milhões de passageiros por ano a partir da instalação de mais 17 pontes de embarque. Segundo a concessionária, também está sendo desenvolvido um desenho para a atração de novos permissionários para oferecer outras opções de alimentação e serviços. Com o aeroporto “decolando”, o mineiro pode aguardar novas opções de voos para chegar rapidinho, ou pelo menos sem ter que parar em Guarulhos.