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Navegue pelas belezas do Rio Negro


Manaus – Nada de mosquitos. O grau de acidez do Rio Negro é tão alto que raros insetos sobrevivem às suas margens. Pelo mesmo motivo, são poucas as espécies de peixes e, consequentemente, escassas as populações ribeirinhas. Grupo de pescadores esportivos, comuns em outros afluentes do Rio Amazonas, tampouco estarão nessa região, embora os tucunarés sejam abundantes. Uma viagem pelo Rio Negro, a partir de Manaus, também não vai revelar a ideia de Floresta Amazônica que você tem em mente, com árvores imensas e animais de todo o tipo. Às margens dos rios, a vegetação é sempre menos densa, até por causa do impacto das cheias. Mas sim, a sensação é de estar alheio à civilização – isso nos trechos onde não pega celular, porque, dependendo da localização, mesmo em uma caminhada pela mata nativa haverá sinal para um WhatsApp. O tom escuro da água, a paz de estar “no meio do nada”, e o belíssimo Arquipélago de Anavilhanas merecem a navegação pelo rio, principalmente porque conhecer a Floresta Amazônica exige o que chamam de “experiência de selva”. Não precisa ser dormindo entre as árvores, como fazem muitos gringos: assim é possível conhecer a floresta tal como vemos nos filmes. Também se engana quem pensa que trata-se de um "programa de índio'. Há cruzeiros de luxo e até hotéis de charme na região do Rio Negro. Sabendo que nenhum mosquito vai incomodar, que tal conhecer um dos destinos mais bonitos do Brasil?