Em uma dessas publicações, a atriz comparou a situação de ser um ator conservador em Hollywood a ser judeu durante o Holocausto. 

Com tudo isso, a Lucasfilm se pronunciou oficialmente, via um comunicado, “Gina Carano não é empregada atualmente pela Lucasfilm e não há planos para ela estar no futuro. No entanto, suas postagens nas redes sociais difamando as pessoas com base em suas identidades culturais e religiosas são repugnantes e inaceitáveis”. (via Deadline).

A atriz compartilhou uma postagem na rede TikTok, comparando o atual clima político dividido nos Estados Unidos com a Alemanha nazista: “Os judeus foram espancados nas ruas, não por soldados nazistas, mas por seus vizinhos… até por crianças. Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que, para chegar ao ponto em que os soldados nazistas poderiam facilmente prender milhares de judeus, o governo primeiro fez com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus. Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?”, escreveu Carano.  

Essa postagem veio como resposta após a onda de crítica que políticos, eleitores e partidários republicanos têm recebido após incitarem a invasão do Capitólio, sede do poder legislativo dos Estados Unidos. O principal incentivador da invasão, o ex-presidente Donald Trump, que está passando por seu segundo processo de impeachment. 

A atriz também terá dificuldades para aparecer em qualquer outro papel, pois até sua agência de talentos, a UTA, a despediu como cliente. 

Carano, se envolveu em outras polêmicas, ela costuma utilizar o Twitter para fazer comentários transfóbicos, espalhar teorias de conspirações, criticar o movimento Vidas Negras Importam, além de diminuir o impacto da pandemia do coronavírus e criticar o uso de máscaras.    

Mas essa foi a gota d’água, pois a atriz terminou o dia desempregada e sem empresário. Nas redes sociais o público comemorou a decisão.

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