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Estado de Minas

Inês Peixoto e Eduardo Moreira estreiam no formato micropeça

Atores do Galpão apresentam nesta quarta (26) a sábado (29), no La Movida 'Folhas mortas', adaptação de texto de Joel Pommerat


26/06/2019 08:00 - atualizado 26/06/2019 08:28

(foto: Nereu Jr./Divulgação)
(foto: Nereu Jr./Divulgação)

O casal de atores Eduardo Moreira e Inês Peixoto já participou dos mais variados projetos profissionais, não apenas no Grupo Galpão, mas em atividades paralelas. Mesmo com grande bagagem de palco, eles ainda não haviam experimentado o microteatro e estreiam no formato nessa semana, no La Movida, espaço que mescla teatro com bar e apresenta micropeças – com duração igual ou inferior a 15 minutos – com no máximo três atores em cena, apresentando-se para um público de até 15 pessoas. "A gente nunca tinha feito algo assim. É uma novidade na nossa trajetória. Mas é sempre interessante diversificar possibilidades", afirma Eduardo.

YVES MONTAND Desta quarta (26) a sábado (29), os artistas encenarão Folhas mortas. Moreira assina a dramaturgia do microespetáculo, inspirado numa cena da peça A reunificação das duas Coreias, do francês Joel Pommerat. "Eu já havia feito uma tradução desse texto e imaginei que seria bacana apresentar uma dessas cenas. Tem uma canção do Yves Montand chamada Les feuilles mortes (As folhas mortas) que a gente achou que tinha tudo a ver com a ideia da cena, porque é uma peça que fala sobre a questão da memória, do esquecimento e de como uma relação consegue resistir a tudo isso", diz.

O ator aponta que o convite do La Movida permite um exercício despojado e uma aproximação maior com o público. "Para o ator é importante habitar os mais diferentes lugares da cena, as mais diferentes situações. Estamos sempre atrás de novos desafios." Inês Peixoto conta que, no mês passado, a também atriz do Galpão Lydia Del Picchia transmitiu aos colegas do grupo um recado do La Movida, convidando-os a participar da iniciativa. Inês tinha na memória a cena que Eduardo havia traduzido da obra de Pommerat e perguntou ao marido se ele toparia entrar com ela nessa empreitada. "Assim, começamos a adaptar para esse formato de micropeça, no qual estaremos numa sala de 15 metros quadrados, dividindo esta história com 15 pessoas de cada vez, com o Rodrigo Marçal fazendo luz e som, e uma trilha montada por Luiz Rocha. Tudo no micro. Para nós, do Galpão, que trabalhamos com grandes estruturas, é muito instigante experimentar a proximidade que esse formato proporciona. Além disso, é um movimento da cena teatral alternativa que está acontecendo em nossa cidade, e isso é lindo. Sentir que o teatro pode resistir e vai resistir ao contexto que estamos atravessando", afirma.

Além de Folhas mortas, a programação do La Movida nesta semana conta com as micropeças Othélio, inspirada no clássico Otelo, de Shakespeare, apresentada pela Minha Companhia de Teatro, e MPB: Peça manifesto em três estrofes e um refrão, com Marina Viana, cuja base são letras, histórias e a biografia de artistas da Música Popular Brasileira.

La Movida Microteatro Bar
Folhas mortas, com Inês Peixoto e Eduardo Moreira, às 20h10, às 20h40 e às 21h10. MPB: Peça manifesto em três estrofes e um refrão, com Marina Viana, às 20h20, às 20h50 e às 21h20. Othélio, com Maikon Sipriano, da Minha companhia de Teatro, às 20h, às 20h30 e às 21h. De quarta(26) a sábado (29). Rua Marechal Deodoro, 308, Floresta. Para assistir às micropeças os ingressos custam R$ 10, vendidos exclusivamente na bilheteria do espaço. Mais informações: (31) 3504-9424 e @lamovidamicroteatro.


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