Em 1648, dois guardas imperiais foram obrigados a permanecer de costas para uma das sete maravilhas do mundo, o Taj Mahal, enquanto o monumento era construído. Depois, a dupla recebeu a ordem de participar da mutilação em massa dos trabalhadores daquela obra. Inspirado nas lendas sobre o monumento situado na Índia, o texto do indiano Rajiv Joseph deu origem à tragicomédia 'Os guardas do Taj', que ficará em cartaz no Cine Theatro Brasil Vallourec neste fim de semana.
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“Amizade, condicionamento e aprisionamento são temas universais, mas cada indivíduo que assistir a essa peça a recebe de forma diferente. Às vezes, dói olhar para si mesmo, mas precisamos fazer isso em vez de viver ‘no boi tocado’”, afirma Tozzi.
Os atores usam trajes característicos da Índia, o comportamento dos personagens remete ao país, mas os diálogos foram adaptados para o Brasil. De acordo com Tozzi, “a peça é superengraçada, apesar dos fortes temas abordados”.
Em 2017, o espetáculo estreou em Portugal. Tozzi conta que a recepção foi positiva. “Os portugueses se identificaram, pois vivem um momento em que tudo está mudando. Eles vêm conquistando mais autoestima, agora que o país é eleito o melhor destino da Europa. Há uma energia de prosperidade lá”, observa. Rafael Primot e João Fonseca dirigem a peça.
* Estagiária supervisionada pela editora-assistente Ângela Faria
OS GUARDAS DO TAJ
De Rajiv Joseph. Direção: Rafael Primot e João Fonseca. Com Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi. Cine Theatro Brasil Vallourec. Praça Sete, Centro, (31) 3201-5211. Sábado (30), às 21h, e domingo (31), às 19h. R$ 60 (inteira) e
R$ 30 (meia-entrada).
“Às vezes, dói olhar para si mesmo, mas precisamos fazer isso em vez de viver ‘no boi tocado’”
. Ricardo Tozzi, ator