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Estado de Minas

Musical relembra a trajetória de Charlie Chaplin, ícone do cinema

Espetáculo estrelado por Jarbas Homem de Mello tem versão de Miguel Falabella


19/10/2018 10:00 - atualizado 19/10/2018 10:03

Charlie Chaplin (1889-1977) popularizou o cinema e se tornou ícone da sétima arte. Vida e obra do ator, diretor, dançarino e produtor londrino serão relembradas no musical que fica em cartaz até domingo (21), no Teatro Sesiminas. Inspirada no texto original de Christopher Curtis e Thomas Meehan, a versão brasileira foi montada por Miguel Falabella e é protagonizada por Jarbas Homem de Mello.

Jarbas interpreta o ícone do cinema dos 13 aos 82 anos(foto: Cris Almeida/divulgação)
Jarbas interpreta o ícone do cinema dos 13 aos 82 anos (foto: Cris Almeida/divulgação)

Jarbas se preparou por seis meses para interpretar Chaplin dos 13 aos 82 anos. O musical apresenta personagens essenciais em sua trajetória, como o irmão Sidney (Juan Alba), a mãe, Hannah (Naíma), a colunista e crítica ferrenha Hedda Hooper (Helga Nemeczyk), o empresário do Music Hall londrino, Fred Karno (Julio Assad), e Mack Sennett (Paulo Goulart Filho).

Antes de iniciar os ensaios, Jarbas leu biografias e, sobretudo, assistiu a 85 filmes com e sobre Chaplin. “Ao me aprofundar, apaixonei-me mais ainda por todas as facetas dele. Foi genial como artista circense, bailarino, cantor e compositor”, diz. O brasileiro participou de oficinas das diferentes artes dominadas por Chaplin. “Quis experimentar no meu corpo tudo o que ele fez. Queria saber como encontrou seus personagens pela fisicalidade.”

“Virar” Charlie Chaplin foi um desafio
. “Tive que experimentar todas as facetas, envelhecendo corpo, voz, pensamento e atitude”, revela Jarbas. A tarefa se tornou menos difícil devido às escolhas de Christopher Curtis, compositor das músicas e letras da montagem original. Curtis levou em conta a variação da voz do personagem em diferentes momentos da vida. “No início, ele canta mais agudo. Depois, o tom se torna mais grave à medida que ele envelhece. Chaplin perdeu o tônus da laringe e do corpo inteiro”, ressalta.

TESTE

Sidney Chaplin foi o responsável pelo ingresso de Charlie no universo teatral. Levou-o ao primeiro teste, cuidou do caçula quando a mãe enlouqueceu. Quando os dois se mudaram para Los Angeles, nos Estados Unidos, o irmão se tornou agente do futuro astro.

O musical apresenta a trajetória de Chaplin da fama ao período posterior ao estrelato. “Ele foi acusado de comunista. Apresentamos um paralelo entre a vida e a obra, mostramos o que estava ocorrendo politicamente no mundo quando ele fez seus filmes”, conta Jarbas. Entre os clássicos de Chaplin estão Carlitos Casanova (1914), O vagabundo (1915), O imigrante (1917), Vida de cachorro (1918), Tempos modernos (1936) e O grande ditador (1940).

Charlie Chaplin teve quatro casamentos – três com estrelas de seus filmes: Milded Harris, Lita Grey e Paulette Goddard. Já cinquentão, casou-se com Oona O’Neill, de 18, filha do teatrólogo irlandês Eugene O’ Neill, com quem teve seis filhos e viveu até morrer, aos 88 anos, em 1977.


CHAPLIN, O MUSICAL
De Christopher Curtis e Thomas Meehan. Versão brasileira: Miguel Falabella. Com Jarbas Homem de Mello, Juan Alba, Helga Nemeczyk, Naíma e Paulo Goulart Filho, entre outros. Teatro Sesiminas. Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia. Sexta (19) e sábado (20), às 21h; domingo (21), às 18h. Inteira: R$ 50, R$ 120 e R$ 180. Informações: (31) 3241-7181.


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