Primeira série nacional da Warner envolve aliens, zumbis e ninjas

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Michel Joelsas (Sput), Daphne Bozaski (Tina) e Thalles Cabral (Wes) protagonizam a série nacional Manual para se defender de aliens, ninjas e zumbis (foto: WARNER/DIVULGAÇÃO )

Primeira série nacional da Warner, Manual para se defender de aliens, ninjas e zumbis, exibida aos domingos, às 22h15, aposta no clima de mistério. Na Nova York de 1920, o cientista Nikola Tesla aparece em meio a um experimento – e com uma chave enigmática – que permanecerá oculto por mais de 60 anos, até ser recuperado por outro cientista, Bartolomeu Boaventura, nos anos 1980.

Corta para os dias de hoje. Aliens querem dominar o mundo e, infiltrados na humanidade, ocupam cargos de liderança. Para tanto, contam com um exército de ninjas mercenários e seres humanos transformados em zumbis. Para salvar a Terra do fim do mundo, surgem três jovens predestinados a tal feito, Sput, Wes e Tina, que, com a ajuda de um manual, vão conseguir se defender de aliens, ninjas e zumbis.

Amigos unidos, Sput (Michel Joelsas) é o “crânio” do trio, ligado em astrofísica. Wes (Thalles Cabral) é hacker e adora games de zumbis. Já Tina (Daphne Bozaski) sabe lutar kung fu e é a esquentadinha da turma. Eles se juntam à força do bem para combater os vilões da história, comandados por Garcia (Branco Mello, da banda Titãs), o líder dos aliens na Terra. A missão de treinar os três amigos cabe ao amalucado Juarez (André Abujamra), que usa um açougue de fachada.

“A gente queria que os três principais representassem coração, razão e emoção. O Sput é a emoção, o Wes, o coração e a Tina, a razão”, define o criador e diretor da série, André Moraes. Manual para se defender de aliens, ninjas e zumbis traz um caldeirão de referências, incluindo games, HQs, ficção científica, séries, além de icônicos filmes narrados a partir do ponto de vista de amigos, como Conta comigo, Super 8, E.T. e Os Goonies. São todos eles parte do universo que André Moraes gosta e cultua.

TRILHA Esse misto de inspirações também compõe o figurino. Sput, por exemplo, veste camiseta com o emblema do Super-Homem e Tina, uma jaqueta amarela que remete a Kill Bill e Freddie Mercury. Já a trilha sonora (de André Moraes e Vivian Aguiar) traz uma sonoridade impregnada de anos 1980. Impossível ainda não associar a caça aos zumbis na trama à série Walking dead ou, indo mais além, ao cultuado filme A noite dos mortos-vivos (1968), de George Romero.

A série é uma espécie de desdobramento do curta-metragem Manual para se defender de alienígenas, zumbis e ninjas (2008), escrito por Moraes e Adriano Nascimento. O curta rodou festivais e ganhou prêmios do público. “Essa série não é sobre aliens, zumbis e ninjas. É sobre amadurecimento”, diz Moraes.

Racional, a Tina da atriz Daphne Bozaski é que faz os dois amigos movidos pela emoção fincarem os pés no chão. “A Tina é muito diferente de mim. Eu fiz balé e ela faz kung fu”, compara a jovem atriz, de 24 anos. Para viver Tina, Daphne precisou aflorar dentro dela esse lado mais “briguento”. E lá foi ela assistir a Kill Bill 1 e 2, filmes de Bruce Lee e Jackie Chan, Matrix, Gotham. Ela, que começou a fazer teatro em Curitiba e se mudou aos 17 anos para São Paulo para investir na carreira, também está escalada para temporada de Malhação, como a tímida Benê.

Além do trio jovem, a primeira temporada de Manual para se defender de aliens, ninjas e zumbis, com 13 episódios, reúne nomes como Jandira Martini e participações especiais de José Celso Martinez, Rita Lee, entre outros. (Estadão Conteúdo)

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