Novas informações estão ajudando a estabelecer mais detalhes do trágico acidente que ocasionou a morte do ator Domingos Montagner, no último dia 15. Documentos provam que o fluxo de água liberado pela hidrelétrica de Xingó, em Sergipe, estava alto no momento em que o ator se afogou no rio São Francisco.
O afogamento ocorreu por volta das 13h50 da quinta-feira (15). De acordo com o 'The Intercept Brasil', a vazão da hidrelétrica, a dois quilômetros de distância da Prainha de Candidé, local do acidente, aumentou de 814 metros cúbicos por segundo, às 13h, para 913 metros cúbicos às 14h.
O relatório divulgado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco, entretanto, não apresenta necessariamente circunstâncias incriminatórias para a causa da tragédia. A área em que ocorreu o acidente é conhecida por ser caudalosa e indevida para nadar. A imprudência dos órgãos responsáveis pela falta de sinalização no local, todavia, foi criticada pela mídia e por especialistas.
A causa da morte de Domingos Montagner foi divulgada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju, em Sergipe. O ator morreu em decorrência de asfixia mecânica por afogamento. Segundo o documento, foi encontrada uma grande quantidade de água entre o pulmão e traqueia dele. Ele e a colega de elenco Camila Pitanga nadavam juntos no local quando o ator se afogou.
O desaparecimento e a notícia da morte, mais de três horas depois, provocaram comoção nacional.