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Igualdade

Robin Wright exige salário igual ao de Kevin Spacey em 'House of cards'

Atriz afirmou que sua personagem, Claire, é tão importante quanto Frank Underwood

Diário de Pernambuco
Diferença no salário incomodou a atriz - Foto: Divulgação/Netflix
Quando se pensa sobre a questão da diferença salarial entre homens e mulheres, dificilmente você vai imaginar que o problema afete também estrelas do cinema e televisão, mas isso não ocorre apenas nas profissões mais comuns do mercado de trabalho. Na última terça-feira, 17, a atriz Robin Wright, a Claire Underwood de House of cards, declarou em evento na Fundação Rockefeller, em Nova York, que recebia menos do que Kevin Spacey (Frank Underwood), o outro protagonista da série. As informações são do Huffington Post.

“Era o perfeito paradigma. Existem poucos filmes ou programas de TV onde o homem, o patriarca, e a matriarca têm o mesmo espaço. E isso acontece em House of cards”, afirmou Wright, que também é produtora da série e diretora de alguns episódios. Recentemente, a atriz exigiu um salário igual ao de Kevin Space e foi atendida.

Wrigth disse que uma das formas de pressionar os executivos da série foram as estatísticas de que sua personagem chegou a ser mais popular entre o público do que Frank Underwood em alguns períodos. Embora os valores não sejam divulgados, estima-se que Space tenha recebido US$ 1 milhão por episódio a partir da terceira temporada.
No ano passado, a revista Forbes divulgou que a atriz recebeu US$ 5,5 mi pelo trabalho, o equivalente a US$ 420 por episódio.

No início do ano, a atriz Gillian Anderson, a Dana Scully de Arquivo X, revelou ter enfrentado um problema semelhante. Convidada a voltar para uma nova temporada da série, exibida em fevereiro, ela só aceitou reviver a personagem após negociar para receber o mesmo que o outro protagonista, David Duchovny (Fox Mulder). A oscarizada Jennifer Lawrence também passou pela mesma situação e revelou, no ano passado, ter recebido menos do que os protagonistas homens de Trapaça, filme de 2013.

Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, realizada em 145 países e divulgada em 2015, aponta que a diferença média de salário entre homens e mulheres é de 48%. No Brasil, essa variação é de 32%.
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