Dez dicas sobre repelentes e prevenção da dengue

Devo passar o repelente antes ou depois do filtro solar? Ele garante proteção o dia inteiro?

04/02/2014 08:30

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

- AMIGO + AMIGOS

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.

https://imgsapp2.uai.com.br/app/foto_13395239707/2014/02/04/2433/20140203140416255574u_300x200.jpg

04 de fevereiro de 2014 - 08:30
Full Screen
Ver todas as fotos
Fechar
Fechar

Veja também:

Bonecos Funko da série Stranger things
Natasha Dantas - suposta namorada de bonner
Idosos fazem pedidos de presentes de natal
  • Jackson Romanelli /EM /DA Press
    1. Os repelentes têm concentrações diferentes; e isso vai influenciar o tempo de proteção. Estudos já mostraram que, para uma proteção ideal, o produto deveria ter concentração de DEET em torno de 50%. A maioria dos repelentes à venda no Brasil, no entanto, variam de 7 a 30%. Argus Leão Araújo lembra que há outros princípios ativos, como a Icaridina (também conhecida como picaridina ou pelos nomes em inglês piperidinecarboxylic acid, hydroxyethyl, methylpropylester). 'Disponível em apenas uma marca no Brasil, facilmente encontrada em farmácias de grandes redes, o produto com icaridina é muito eficiente, mas tem um cheiro mais forte. É importante ler o rótulo e comprar o repelente mais adequado ao seu perfil e aos seus objetivos', define o especialista.
  • Janine Moraes/CB/D.A Press
    2. Para contornar o problema da baixa concentração, o médico infectologista ensina: se, no rótulo do produto, a recomendação for de aplicar o repelente de duas em duas horas, por exemplo, diminua esse tempo para uma hora e meia. 'Os mosquitos se aproximam quando o tempo de ação está acabando. Se você aplicar um pouco antes, estará mais protegido', explica.
  • Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
    3. Alguns repelentes, que têm concentração acima de 35%, exigem menos reaplicações. Ainda assim, a regra anterior continua valendo. 'Se o rótulo diz para aplicar de 8 em 8 horas, por exemplo, podemos aplicar de 7 em 7 horas', calcula o médico.
  • Banco de Imagens / sxc.hu
    4. A preocupação deve ser ainda maior quando há piscina, praia, cachoeiras, atividade física e muito suor na jogada. O protetor solar deve ser aplicado antes. O repelente deve vir 20 minutos depois, para que haja tempo de a pele absorver o filtro primeiro. 'Se aplicado antes do filtro, o repelente praticamente perde todo seu efeito', reforça Argus Araújo. Quando submetido a essas condições, o repelente exige também a aplicação mais frequente. 'Devemos pegar o tempo indicado pelo fabricante e dividir por dois ou até por três, dependendo da quantidade de vezes que se entra na água ou da intensidade de uma trilha, por exemplo. Se a recomendação é de 6 horas, a reaplicação deve ser feita de 2 em 2', pondera o médico infectologista.
  • Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
    5. Essa conversa de que os mosquitos preferem umas pessoas às outras é lenda. 'Existem pessoas mais sensíveis, cuja reação à picada será mais intensa. Há aqueles que não sentem nada e há aqueles que têm coceira e inchaço, típicos de reação inflamatória e alérgica no local', esclarece Araújo.
  • Herbia/Divulgacao
    6. A ingestão das famosas pílulas de alho e de suplementos vitamínicos do complexo B, além do uso de óleos vegetais, como o de citronela, são frequentemente apontados como repelentes naturais dos mosquitos. 'Infelizmente, não podemos confiar nesses ditos repelentes. No caso das pílulas, os efeitos ainda carecem de comprovação, ou seja, a ciência não constatou essa crença popular. Já a citronela tem, sim, capacidade de afastar os mosquitos, mas por pouquíssimo tempo e em um espaço muito reduzido', observa o médico.
  • REUTERS/Andrew Caballero-Reynolds
    7. Desde que bem aplicado, o repelente pode ser em spray, creme, gel ou aerossol, ao gosto do freguês. Na hora de espalhar, aplique uma camada fina - não é necessário 'besuntar' o corpo ou deixar o produto visível, como muitos fazem com o filtro solar. E não se esqueça do rosto e de todas as áreas expostas ao ambiente, como os braços e pernas. Mas atenção: cuidado com olhos, boca e nariz. 'A absorção do produto pela pele apresenta risco baixíssimo. Entretanto, se entrar em contato com as mucosas, a absorção é muito mais intensa e a chance de efeito adverso é mais alta', informa o especialista.
  • Banco de Imagens / sxc.hu
    8. Em relação à idade para iniciar o uso do repelente, o Brasil tem características peculiares. Norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2009, determinou que repelentes à base de DEET não podem ser usados em crianças menores de 2 anos. Entre 2 e 12 anos, podem ser aplicados no máximo três vezes por dia, e o produto não deve ter concentração superior a 10%. Acima de 12 anos, a concentração, de qualquer forma, não pode ultrapassar 50%. 'É um dilema, porque seguir essas recomendações significa que a criança estará exposta, sem proteção, em alguns períodos do dia', analisa Argus Araújo, lembrando que a restrição existe nesses moldes apenas no Brasil, que tem critérios mais rígidos que países da Europa e os EUA.
  • Banco de Imagens / sxc.hu
    9. A pele com lesões e feridas deve ser poupada do repelente, porque a absorção do produto será maior e, portanto, mais propensa a irritações e efeitos indesejados. Quando aplicados corretamente, os repelentes industrializados apresentam baixo índice de reação alérgica.
  • Banco de Imagens / sxc.hu
    10. O repelente ajuda a prevenir a dengue? Sim, ele é uma das formas de evitar a transmissão da doença, principalmente em áreas de grande infestação. Em Belo Horizonte, por exemplo, que registra casos em todas as regionais, o produto pode ser um coadjuvante, lembrando que ele exige reaplicação frequente e isso aumenta os custos. Apesar de contribuir para manter o mosquito longe, o repelente não dá imunidade. Enquanto a vacina (em pesquisa) não chega, a principal medida de combate continua sendo não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas, pneus, vasos de plantas, garrafas, caixas d'água, tambores, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Em 80% dos casos, o foco do mosquito está nas residências. Para saber mais, acesse: www.combateadengue.com.br
Tags: repelente dicas dengue prevenção

Galeria de fotos

Fotos: Bloco I Wanna Love You no carnaval de BH

Fotos: Bloco do Manjericão no Carnaval de BH

Fotos: Bloco Baque de Mina - carnaval de BH

Fotos: Bloco Pisa na Fulô no Carnaval de BH

Fotos: Bloco Baianeiros no carnaval de BH

Foto: Tiozões leva grupo de pagode para ruas do Barro Preto

Fotos: Bloco 'Magnólia' leva jazz e blues ao carnaval de BH

Fotos: Bloco Zeca Pet - carnaval de BH

'Fotos: bloco 'Juventude Bronzeada' desfila no Bairro Floresta, em BH