Saúde Plena

Coronavírus: cuidados que gestantes e mães recentes devem tomar

Em tempo de infecção pelo coronavirus, a COVID-19, temos sido bombardeados por informações que cchegam sem parar e precisamos nos ater às fontes confiáveis.



 

Os Coronavirus são assim denominados em decorrência de terem em sua superfície várias proteínas S que lhe dão um aspecto de coroa ao microscópio eletrônico. São propícios à disseminação com facilidade e ocasionam doenças que variam desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves.

De acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC), o período de incubação do coronavírus para infecção entre humanos é de 2 a 14 dias e esse tem sido o padrão que orienta o período de quarentena, arredondado para 15 dias. As formas de disseminação mais frequentes do vírus são por meio de excreções respiratórias veiculadas por espirro, tosse, contato pessoal direto ou próximo à pessoa infectada, colocação de mão ou  objeto contaminado à boca, olhos ou nariz .

Não existe consenso sobre qual é a distância segura para proteção do contato. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza 1 metro enquanto que o CDC e o Ministério da Saúde preconizam 2 metros. 



 

Serão suspeitos da infecção os pacientes com febre, tosse, falta de ar de intensidade progressiva, dor torácica e sinais de insuficiência respiratória, histórico de viagem para área de transmissão ou contato com caso suspeito ou confirmado nos últimos 14 dias.

Os casos contaminados de gravidade leve devem ser mantidos em isolamento domiciliar e aqueles com sinais graves devem ser internados para suporte ventilatório. Até o momento não há antivirótico ou imunoterápico  disponíveis para o tratamento da COVID-19.  

 

 

Os métodos de prevenção estão amplamente divulgados e são:

- desinfecção
de mãos e superfícies com álcool gel a 70%;

 

- lavar as mãos frequentemente com água e sabão;

 

- manter os ambientes ventilados;


- cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel ou cobrir com a dobra do cotovelo;

- evitar tocar nos olhos, nariz e boca e evitar aglomerações.

 

Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), ainda não há conhecimento específico do ponto de vista obstétrico suficiente para estabelecer protocolos e as orientações derivam da analogia com infecções causadas por outros vírus (H1N1, SARS e MERS).


As gestantes sem risco epidemiológico serão atendidas de maneira usual e aquelas classificadas como caso suspeito deverão utilizar máscara de proteção e tratadas com terapia de suporte de acordo com o grau de comprometimento e gravidade.  Até agora não há nenhuma informação do potencial da COVID-19 em causar malformações fetais.

 

Orientações da Organização Mundial de Saúde, FEBRASGO e Sociedade Brasileira de Pediatria sugerem que puérperas em bom estado geral deverão manter a amamentação utilizando máscaras de proteção e higienização prévia das mãos. Na fase aguda da doença se a mãe quer amamentar mas a equipe sentir-se insegura para liberar o contato direto, o leite pode ser ordenhado e dado ao bebê.  

 

O momento é de muita calma e de seguir as orientações dos especialistas e órgãos oficiais. Boa sorte para todos!

 

Se você tem dúvidas ou sugestão de tema, envie para  marcoszagury@hotmail.com