Todos buscam viver melhor, sonham com a qualidade de vida no ambiente familiar, social e no trabalho. Conquista que parece ser uma luta diária, estressante e, para muitos, difícil de alcançar. Onde estamos errando? Emília Pimenta, meta coach e trainer em neurossemântica e PNL (programação neurolinguística), master practionner em PNL e coach de desenvolvimento humano, acredita que não se trata exatamente de onde estamos errando, mas do que nos está faltando. “Entendo que não podemos fazer escolhas com base em opções que desconhecemos. Uma vida com qualidade diz respeito a uma vida com sentido e propósito. Atualmente, e de certa maneira, as opções que nos são dadas como referência de uma vida 'normal' e 'relativamente' bem-sucedida dizem mais respeito a como ter uma vida de realizações e o que se ganha por fazer algo do que como ser uma pessoa autorrealizada.”
Emília Pimenta, que também é life coach em emagrecimento e vida saudável e relacionamentos, explica que a autorrealização envolve vários aspectos, como a autoconsciência e a autodescoberta. “As pessoas devem descobrir quem são realmente. Elas se desenvolvem por meio do aprendizado, de mudanças e recebendo feedbacks.
Alcançar uma vida saudável convivendo com o estresse contemporâneo e a urgência em todas as searas parece ser um trabalho hercúleo. Emília Pimenta alerta que se considerarmos esse estresse como um estado contínuo de preocupação e ansiedade, muitas vezes com irritabilidade, em que tudo parece urgente, gerando emoções negativas e até comportamentos indesejados, um bom recurso para alcançar o equilíbrio está no desenvolvimento da inteligência emocional. Para isso, a coach diz que é fundamental a consciência das emoções de maneira a ter um autocontrole e saber o que podemos aprender com elas. “É importante entender que estresse é uma resposta neurofisiológica desencadeada por um estímulo que pode ser externo e interno, a depender da nossa estrutura de pensamento. Ou seja, como construímos nossos significados frente aos eventos da vida. Na verdade, funciona como um mecanismo regulatório para o organismo que precisa se adaptar às diferentes situações e emoções.”
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Emília Pimenta ressalta que um pouco de estresse é bom para nos manter desafiados e produtivos. “É o chamado eustress. O problema é quando esse estresse não é mais tolerável ou nos faltam recursos e habilidades para lidar com as situações. Nesse caso surge o que hoje chamamos de distress, ou estresse negativo, associado a sintomas fisiológicos e comportamentais desfavoráveis a uma vida de qualidade. O segredo está em estimular habilidades que desenvolvam a inteligência emocional, associada a um conhecimento diferencial entre o que é importante e o que é urgente.”
A verdade é que tudo na vida exige vontade, desejo de agir para mudar.
Emília Pimenta enfatiza que a neurossemântica é uma ciência aplicada a processos transformacionais. “Direcionada a qualquer pessoa que queira mudar, ter ações mais efetivas na vida e ter pensamentos mais empoderadores.