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Experiência chinesa contra Aids pode se tornar referência para Onu

Comparando com 2010, a taxa de mortalidade em 2015 caiu 57% no país e a taxa de detecção aumentou mais de 68%

Agência Brasil
O método da China para combater a Aids foi considerado bem-sucedido, informaram funcionários e especialistas do setor de saúde na semana passada.
Segundo os dados oficiais, a China possuía cerca de 850 mil pessoas com Aids, aproximadamente 0,06% da população, até o final de 2015.

O trabalho de prevenção da doença na China tem alcançado resultados significativos. O país impediu basicamente os casos de transmissão pelo sangue por injeções, por meio de uso de drogas, e de mãe para filho, disse Wang Guoqiang, vice-diretor da Comissão Nacional da Saúde e do Planejamento Familiar da China.

Entre 2010 e 2015, o número de pessoas testadas pelo HIV na China aumentou de 60 milhões para 140 milhões.

Wu Zunyou, chefe do Centro de prevenção e controle da Aids e HIV do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CCPD), disse que a expansão do número de testes havia descoberto mais pessoas infectadas.

Comparando com 2010, a taxa de mortalidade em 2015 caiu 57% e a taxa de detecção aumentou mais de 68%.

"Os dados e êxitos da China provaram que suas ações são bem-sucedidas, se tornam uma referência para o Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids", disse Wu.

Além disso, afirmou Wu, a China já tomou as medidas efetivas para controlar a transmissão do HIV entre usuários de drogas, e o programa da Organização das Nações Unidas sobre HIV e Aids tem popularizado a experiência da China em outras áreas do mundo.

"A China pode continuar a expandir sua experiência nos esforços de combate ao HIV e à AIDS para o resto do mundo, especialmente para os países africanos", disse Lyu Fan, funcionário do CCPD.

 

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