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Lábios blindados

Novo medicamento promete reduzir repetição das infecções por herpes labial

Apenas 10% das pessoas no mundo estão livres de carregar vírus do herpes labial. As demais podem, ou não, manifestar a doença, que não tem cura

Gláucia Chaves
A doença é muito mais comum do que se imagina.
As estatísticas apontam que pelo menos 90% das pessoas têm o vírus HSV-1 incubado. Em alguns, eles seguem silenciosos. Em outros, se manifestam em forma de herpes labial. São lesões na boca que provocam dores, desconforto e problemas de autoestima. Se o mal é grave, pode até deformar a fisionomia. Pela facilidade de transmissão e a ausência de um medicamento que destrua definitivamente o vírus, a doença merece atenção.

Uma vez infectado, o paciente terá que conviver com o causador do herpes para sempre. O cuidado deve ser preventivo, para evitar que a doença não volte a se manifestar.
Há pacientes que relatam que enfrentam até seis episódios da doença por ano, o que leva a incômodo e a constrangimento social.

Além das medicações antivirais já disponíveis, acaba de ser aprovado pela Anvisa uma droga oral que é um aminoácido, a lisina, cuja função é impedir a ação de outro aminoácido, a arginina. Esse último seria facilitador da replicação do vírus, aumentando o risco de recidiva da doença. Entenda como se prevenir e tratar esse mal.

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