A úlcera por pressão é uma lesão na pele causada pela interrupção da circulação sanguínea em um determinado local do corpo próximo de uma região óssea, aliado a uma pressão contínua nesta mesma região. Os pacientes acometidos sofrem alterações clínicas e danos funcionais, aumento da dor e risco de infecções graves que também estão associadas, internações prolongadas e morbidade. Os locais mais comumente afetados são a região sacral e os calcâneos, sendo que aproximadamente 60% das úlceras de pressão se desenvolvem na região pélvica ou abaixo dela.
Como o seu desenvolvimento implica em sofrimento e tratamento com custo elevado, a prevenção é a melhor indicação. A principal medida é a mudança de posição do paciente, cuja frequência deverá seguir os limites individuais da pele e do ambiente em que o paciente se encontra.
Instituições internacionais como National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), nos EUA, e a European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP), na Europa, preconizam medidas preventivas, baseadas em evidências científicas, onde a principal delas é a mudança de posição. Atualmente vários países, incluindo o Brasil, seguem os protocolos baseados nas orientações dessas duas instituições..