O blog, que começou há cinco anos como um simples compartilhamento das descobertas de Ligia como mãe de primeira viagem, foi se consolidando como um espaço onde as mulheres encontravam não apenas informação qualificada, mas também de acolhimento e troca de experiências umas com as outras. Só que o projeto particular foi ganhando força - hoje já são mais de 73 mil seguidores em sua fanpage no Facebook – para se transformar em um portal de informação produzida exclusivamente por mulheres-mães. O projeto reúne mais de 30 escritoras já habituadas a escrever sobre maternidade e infância.
A ideia de transformar o blog em um portal de informação produzido exclusivamente por mulheres brotou de uma amizade na internet.
A partir dessa união, o Cientista Que Virou Mãe ganhou ainda mais força e é um dos finalistas do Social Good Brasil Lab (SCBLab), um laboratório que ajuda a viabilizar projetos que usam as tecnologias e novas mídias para melhorar o mundo. Para a idealizadora do CQVM, estar no SGBLab é uma experiência rica e gratificante: “Durante esse tempo nós tivemos contato com iniciativas de diversos setores: ambiental, social, político, de saúde. Todos buscando alguma maneira de promover mudanças e gerar impactos sociais”, aponta Ligia.
Nos dias 12 e 13 de novembro, o Social Good Brasil irá promover o seminário ‘CROWD2CROWD: inovação de muitos para muitos’. Durante o evento serão apresentadas as seis iniciativas finalistas que devem ser votadas pelo público presente e online. As três primeiras colocadas receberão um prêmio em dinheiro para realizar o investimento inicial em seus projetos.
Ligia diz que a ideia do novo CQVM é produzir informação de qualidade sobre maternidade e infância através um prisma diferenciado e não mercadológico. “As escritoras que integram a nova plataforma já escrevem em blogs, em portais ou mesmo em seus perfis pessoais sem qualquer remuneração e acabam parando de escrever para gerar renda. Além disso, valorizamos o conhecimento feminino e achamos que, para produzir informação sobre mulheres e maternidade, é preciso conhecer de perto tudo isso. Mulheres-mães sabem fazer isso”, salienta.
Na nova plataforma, os textos são produzidos ou por demanda espontânea das próprias escritoras e colaboradoras ou por solicitação das leitoras.