Saúde

Invisível na pele, novo implante auditivo já está disponível pela rede pública de saúde

Cerca de 800 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva

Flávia Duarte

A perda de um dos cinco sentidos é limitante. Desorienta. Pode ser repentina, progressiva ou vir de nascença. Deixar de escutar, por exemplo, é comprometer a capacidade, muitas vezes, de comunicação e de socialização. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 800 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva e, até o fim deste ano, estima-se que o número chegará a 1,1 bilhão de pessoas, o que corresponde a 16% do total da população mundial.


Uma pesquisa realizada no Brasil por uma empresa austríaca que produz soluções auditivas (Med-El) mostra que os brasileiros estão desatentos à saúde do próprio ouvido. Cerca de 57% não buscam conhecer mais sobre o tema e 64% não sabem com prevenir a diminuição da capacidade de escutar. Os dados apontam também que 61% dos entrevistados desconhecem como se cuidar quando o problema começa a dar sinais.

Uma das novidades de tratamento, inclusive, acaba de chegar ao Brasil. Trata-se do primeiro implante de condução óssea ativo do mundo, chamado Bonebridge, que traz o conforto de não ser visível na pele e poder ser usado por pacientes que não tiveram melhora da audição com outros tratamentos disponíveis até então. Além disso, o Ministério da Saúde acaba de disponibilizar o tratamento pelo SUS para quem receber a indicação de usar a tecnologia.

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