As estatísticas estaduais mostram que, entre o público em geral, a prevalência é maior entre os homens. Das 73.366 notificações registradas no Estado entre janeiro de 2007 e junho de 2014, 60 3% foram diagnosticadas entre pacientes do sexo masculino.
A faixa etária com mais prevalência da doença é a de 40 a 49 anos, com 18,2% dos novos casos diagnosticados no período. "A prevalência nessa idade é maior porque a sífilis é uma doença antiga e pode ficar anos sem sintomas, mas foi entre os jovens que observamos a maior taxa de crescimento", revela Artur Kalichman, coordenador adjunto do programa estadual de DST/Aids.
Ele afirma que a alta de casos está associada diretamente à diminuição do uso de preservativos e à melhoria do sistema de notificação.