Médico do Hospital Felício Rocho há 34 anos, Domingos André atua também no Instituto de Oncologia, unidade da própria instituição. “Temos nos preocupado com uma abordagem multidisciplinar da doença. O Instituto foi concebido para que o paciente se sinta mais protegido ao ser ouvido por todos os especialistas necessários na condução de seu caso”, garante o cirurgião.
Ele lembra que o avanço da tecnologia na medicina é enorme e, em muitos casos acaba provocando, paradoxalmente, o distanciamento entre médico e paciente. Até mesmo por isso, os profissionais da saúde, diz Domingos André, devem ficar ainda mais atentos ao relacionamento com os pacientes e seus familiares.
“Esse tipo de afastamento entre médico e paciente é ruim, principalmente quando se trata de um paciente oncológico com tantas necessidades. O foco é o paciente. Temos que amenizar o seu sofrimento e estar preparados para garantir a ele a esperança, num contexto de tratamento que lhe dê segurança”, pontua o cirurgião.
Embora não seja suficiente, Domingos André ressalta o papel fundamental que a tecnologia desempenha na realização do diagnóstico e do tratamento. Ele assinala a imensa importância de o Instituto de Oncologia disponibilizar amplos e modernos recursos para estudar e tratar os diferentes tipos de câncer. Isso significa que a instituição está respaldada por uma infraestrutura que inclui laboratórios de patologia, exames de imagens de última geração, serviços avançados de quimioterapia, radioterapia, radiologia e hemodinâmica. Além disso, conta com uma unidade de transplante de medula óssea.
Um dos mais recentes investimentos do Hospital Felício Rocho foi a aquisição do PET-CT, um recurso adicional à tomografia computadorizada e à ressonância magnética, importante no acompanhamento desses pacientes.