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Estado de Minas Pratos principais

Carne tijolo

Receita fornecida por Pedro Leandro dos Santos, de Jaíba: (38) 9164-8984


postado em 30/06/2017 08:40

(foto: Gladyston Rodrigue/EM)
(foto: Gladyston Rodrigue/EM)

Ingredientes:

- 5 litros de caldo de cana

- 4 cocos ralados

- 12 kg de mandioca

Material

- Formas de madeira para rapadura

- Gamela e pá grande de madeira para fazer rapadura, ou, se for feito em menor quantidade, uma gamela menor e colher de pau.

Branquinha:

- No Projeto Jaíba tem frutas de qualidade, mas também há cachaça da boa. Manoel de Soares de Souza, o Manel Vaqueiro, é quem produz a branquinha, seguindo o processo artesanal. Sua casa fica no Sistema 8.

Contato:

- (38) 9123-9661

Modo de Preparo:

Descascar as mandiocas, triturar e lavar duas vezes. Escorrer e secar em um pano bem fino, espremendo bem com as mãos, para que saia toda a água e vire uma massa. Passar em uma peneira fina e reservar. Levar o caldo de cana ao fogo alto e, à medida que for fervendo, retirar, com uma escumadeira grande, a espuma que se forma na superfície. Quando o caldo ficar com consistência de mel, pôr a mandioca e o coco ralado.

Mexer até engrossar e soltar do fundo do tacho. Despejar na gamela e, com a pá, bater até começar a endurecer. Pôr nas formas e deixar esfriar.



Delicioso oásis do sertão

(foto: Gladyston Rodrigue/EM)
(foto: Gladyston Rodrigue/EM)

As oportunidades de mudar a vida por meio da terra atraíram milhares de produtores rurais para o Projeto Jaíba, implantado na década de 1950 no Norte mineiro. Um dos sonhadores foi Pedro Leandro dos Santos, que há 20 anos mudou-se de Porteirinha com a família para iniciar, na área de irrigação do Jaíba, o cultivo de limão. Pouco tempo depois de instalado, Pedro resolveu valer-se do aprendizado da infância para enveredar pelos caminhos da culinária.

Arrumou toda a parafernália necessária para a atividade e foi para o fogão, de onde começou a sair um doce tradicional e de nome curioso: o tijolo. "Desde criança ajudava meu pai a fazer o doce. Em 1994 comecei a fazer para vender ao pessoal das construtoras que estavam aqui no projeto. Todo mundo gostou e não parei mais." Ainda hoje, Pedro "Tijolo", como tornou-se conhecido, trabalha sozinho. Em razão disso a produção é pequena, o que torna concorrida cada lasquinha do doce.

"Quando não está na época de cana, eu não faço. O povo fica doido", brinca. À base da garapa, o tijolo aceita variações em sua receita, mas a que mais agrada é a feita com massa de mandioca, que exige ainda mais ciência no preparo. Algo que Pedro, já graduado no assunto, tira de letra e ensina.

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