Ingredientes:
- 6 copos (tipo americano) de fécula de batata
- 2 copos de farinha de mandioca
- 1 copo de farinha de trigo com fermento
- 1,5 copo de óleo, mais o suficiente para untar
- 2 copos de leite
- 1 copo de água
- 1 colher (sopa) de sal
- 15 ovos
Carnes:
- Tradição, qualidade e procedência. O Frigorífico Maísa, em Montes Claros, é administrado pela mesma família há 47 anos. Em quatro lojas, além de cortes bovinos e suínos, há produtos de fabricação própria, como paio, bacon e linguiça.
Contato:
- (38) 3221-1051
Modo de Preparo:
Na panela de pressão, cozinhar as patas de boi, com água até cobrir, por uma hora depois de levantar pressão. Remover o osso e bater o restante (com a água do cozimento) no liquidificador com o leite. Coar e levar ao fogo com a rapadura picada, por 40 minutos. Bater os ovos no liquidificador. Pôr em uma vasilha e despejar o leite com a rapadura e o mocotó ainda quentes. Misturar e levar de volta ao fogo.
Quando a mistura começar a engrossar, tirar uma colherada e pôr em um recipiente de alumínio, até esfriar. Se a porção estiver desgrudando dos dedos é porque está no ponto. Retirar do fogo e, ainda quente, despejar em formas de alumínio no formato desejado. Desenformar e servir frio.
União que alimenta
Em cada cantinho deste estado não faltam boas receitas de quitandas. Em cada lugar, uma iguaria típica, um forno a lenha para espalhar no ar aquele aroma delicioso e, claro, um coador pronto para passar café fresquinho. A zona rural de Montes Claros reserva tudo isso aos viajantes. Fornadas de encher os olhos saem a todo momento da cozinha comunitária do distrito de Santa Bárbara é difícil eleger uma quitanda para saborear.Biscoitinhos de farinha de mandioca dão as boas-vindas, apresentados por uma cozinheira jovem, mas com experiência na arte do fogão. Aos 27 anos, Luana de Fátima Perpétua passa ensinamentos preciosos àqueles que querem preparar a receita. O carinho e a paciência são os primeiros requisitos, pois, para esta receita, não basta apenas misturar ingredientes. Há toda uma ciência para que o biscoito fique bonito e apetitoso.
A receita foi herdada da mãe, que foi quitandeira de mão cheia, e trazida para o grupo de mulheres da cozinha comunitária. "Fizemos algumas adaptações e começamos a preparar", conta. Antes de integrar o grupo, Luana mexia apenas com horta e fazia quitandas em casa. Agora, trabalhando em conjunto, está muito mais feliz. "É mais fácil para a gente vender e comprar materiais." Prova de que a união, além de fazer a força, dá mais sabor à cozinha.