Ingredientes:
- 1 costela de boi (inteira) de9 kg (sem osso)
- 800 g de lingüiça caipira de porco fresca
- 800 g de lingüiça caipira de porco curada
- 500 g de cebola cortada em cubos
- 500 g de cenoura cortada em tiras
- 2 pimentões verdes cortados em cubos
- 1 queijo-de-minas curado, fatiado
- 1 xícara (chá) de salsinha picada
- 2 xícaras (chá) de cebolinha picada
- 4 pimentas malaguetas amassadas
- 3 dentes de alho amassados
- 180 g de sal
- 1 pitada de noz moscada
Ondeficar:
Casa Antiga da Chapada (31) 8653-2161
Modo de Preparo:
Desossar a costela (evitando furar a carne), formando uma manta. Retirar a tripa da lingüiça fresca, desprezá-la e misturar a carne com alho, noz-moscada, sal, cebola, pimentão, salsinha, cebolinha e pimenta, fazendo uma farofa. Pôr a costela sobre uma superfície e distribuir sobre ela essa farofa. Cortar a lingüiça curada em tiras e colocá-las, juntamente com a cenoura, por cima da manta. Cobrir com o queijo em fatias.
Enrolar a costela como um rocambole e amarrá-la com um barbante bem firme. Enrolar o rocambole com papel alumínio e levar ao forno por quatro horas. Retirar o papel alumínio, o barbante e servir.
Tentação que vem do forno
Garfo e faca nas mãos: Chapada de Ouro Preto está á mesa. A seis quilômetros de Lavras Novas e a 15 da sede, o vilarejo encanta pela simplicidade e pelo ar puro que o envolve. O lugar é, para o empresário Silvio Amaral, motivo de disputa. Natural de Ouro Preto, ele conhece Chapada desde menino. "Fui criado nas ruas de terra, neste ambiente de roça", conta. Hoje, ele tem casa e pousada no lugar, para onde corre nos fins de semana."Meu sonho é morar aqui", diz. O problema é que sua mulher, Ivani, não arreda pé da sede. "Gosto daqui, mas Ouro Preto é a minha casa", revela. Difícil saber quem vai ganhar essa deliciosa briga. Silvio tem uma carta na manga, pois é em Chapada que prepara sua maior especialidade: matambre mineiro, um prato de origem argentina, com o melhor de Minas. Feita com costela de boi, a iguaria é preparada como um rocambole.
Sobre a carne, que deve ser aberta como uma manta, estão sabores a que os mineiros não resistem: lingüiça, cebola, pimentão, cheiro verde, pimentas e, claro, queijo-de-minas. Depois que todas essas tentações são postas sobre a costela, ela é enrolada como um rocambole e vai ao forno. Quando chega à mesa, o aroma invade o ambiente e o sabor das Gerais ganha o paladar. Para acompanhar, Silvio sugere: "A cachaça dá o toque a mais".
Alguém dúvida? Para atiçar ainda mais a gula, ele conta que todos os legumes e verduras são plantados em sua horta. "Chapada é o tempero", garante. Independentemente do lugar, a receita conquista admiradores com o forte sabor de Minas.