Ingredientes:
- 1 colher (sopa)de sal
- 3 copos (tipoamericano)de arroz cozido
- 1 kg de feijão-de-corda
- 1 kg de mandioca
- 500 ml de óleo
- 1 kg de carne-de-sol
- Meia colher(sopa) de realçador de sabor(Ajinomoto - sal japonês)
- 2 litros de água
- 1 kg de farinha demandioca torrada
- 6 colheres (sopa) de manteiga de garrafa
- 1 colher (sopa) de colorau
- 1 colher (sopa) de sal
Modo de Preparo:
O feijão
Pôr de molho o feijão-de-corda em água fria (até cobrir), de um dia para o outro. No dia seguinte, em uma panela com dois litros de água, levar o feijão ao fogo brando, com uma colher (sopa) de sal e meia colher (sopa) de realçador de sabor. Deixar cozinhar por 30 minutos. Reservar.
A farofa
Em uma panela, pôr o colorau, com 50 ml de óleo. Misturar até que o colorau frite. Em seguida, pôr a manteiga de garrafa e misturar até que ela derreta e torne-se um caldo. Pôr a farinha de mandioca, misturar por 20 minutos, em fogo brando, até a farinha torrar. Reservar.
A mandioca
Numa panela, pôr a mandioca (com água até cobrir) com duas colheres (sopa) de sal. Deixar cozinhar até que fique macia. Retirá-la do fogo e cortá-la em pedaços. Em seguida, fritar os pedaços em 500 ml de óleo.
Carne-de-sol
Deixar a carne de molho de um dia para o outro. No dia seguinte, desprezar a água e cortar a carne em cubinhos. Fritar em óleo, até cobrir. Reservar
A montagem
Pôr o arroz cozido, a farofa, a mandioca, o feijão, em partes separadas, ou seja, não misturá-los no prato. Por último, despejar a carne-de-sol.
Cheiro bom do nordeste
Quem chega antes das 10h, a encontra na barraca de pastéis. Ali, ela frita, atende clientes e dá o troco. É só esperar mais um pouco e lá está ela: já pulou para outra barraca. "É meio-dia, hora de preparar o arrumadinho", conta Maria Antônia Monteiro, comerciante da Feira Tom Jobim, que divide o atendimento com a amiga de infância, Maria José Assad Cota. Juntas, preparam um dos pratos mais degustados na feira.A dupla Zezé e Toninha, como são conhecidas, se multiplica. Cozinha o feijão e o arroz, frita a mandioca, tempera a farofa e, por último, despeja a carne-de-sol. Tudo isso, em poucos minutos, o que, para quem observa, mais parece um filme de ação em alta velocidade. A comida é disputada quase a tapas pelos clientes. E elas nem se afobam. Preparam o prato e ainda desejam a cada freguês um "bom apetite".
Ufa! "É pura adrenalina", brinca Zezé. Toninha vai além: "É quase um esporte radical". Ambas dão a receita desse prato do Nordeste, que encanta o povo das Gerais. Enquanto uma fala dos ingredientes, a outra revela segredos. "A carne-de-sol tem que ser de Montes Claros, comprada no Mercado Central de BH." Quem saboreia a iguaria logo percebe que a revelação é pertinente, pois só mesmo o sabor de Minas poderia dar um toque tão especial ao arrumadinho nordestino.
"É tão mineiro quanto o pão de queijo", diverte-se Zezé, enquanto prepara o vigésimo prato do dia. E garante: "É só o começo".