Ingredientes:
- 30 espigas grandes demilho verde
- 3 xícaras (chá) de óleo
- 1 queijo-de-minas tipo frescal
- 1 kg de pernil suíno cozido, temperado e picado emcubinhos
- 500 g de jiló com casca, picado em cubinhos
- Sal, pimenta e cheiro-verde a gosto
- Material
- Palha de milho e gominhas para embrulhar a pamonha
Recomendada
:
- Jovem no mercado, com menos de um ano de comercialização, a Cachaça Cobiçada tem tudo para ser um sucesso. Produzidade forma artesanal, em São Gonçalo do Bação, a bebida, que tem até quatro anos de envelhecimento, é comercializada em bares da capital.
Contato:(31) 9129-6662.
Modo de Preparo:
Com uma faca, retirar os grãos de milho do sabugo e, em seguida, passá-los no moedor (para este processo também pode ser usado um ralo, em vez de faca e moedor). Passar em uma peneira fina a massa obtida. Desprezar o bagaço. Aquecer o óleo e despejar na massa de milho. Misturar bem. Fora do fogo, pôr o pernil, o jiló, o cheiro-verde, o sal e a pimenta e mexer. Com as mãos, fazer uma espécie de copo com as palhas de milho, unindo as laterais e dobrando o fundo, como se fosse um envelope.
Virar a massa nesse copo. Sobre ela, pôr um pedaço de queijo. Fechar novamente com outra palha, seguindo o processo do envelope, em sentido inverso. Prender com gominha. Levar as pamonhas ao fogo, com água fervente suficiente para cobrir, por cerca de 35 minutos. Escorrer e servir.
Generosa mesa de itabirito
Hora de desacelerar. Os viajantes trocam o asfalto pela poeira para retornar a São Gonçalo do Bação, pequena, mas valiosa joia escondida em meio à natureza. A beleza e a tranquilidade do lugar atraem gente de outras bandas, que convive em harmonia com a pequena população. Uns chegaram para morar, outros, para fugir da correria das grandes cidades. A engenheira Maria Lúcia Dias Azevedo se encaixa no segundo caso.Moradora da capital, conheceu São Gonçalo do Bação graças ao marido, que elegeu o lugarejo para a produção de cachaça artesanal. Salvo raras exceções, não há fim de semana que Maria Lúcia não vá para lá. E não é difícil entender por que. Afinal, não é todo mundo que pode se gabar de ter, no próprio quintal, uma bela cachoeira. E isso é apenas um dos atributos da propriedade, que também abriga pomares, hortas e espaço para receber amigos.
Quando a turma se reúne, a ordem é esquecer as dietas e as restrições para se entregar aos prazeres da mesa.
Em época de milho, não pode faltar pamonha, feita por Maria Lúcia. "Aprendi a prepará-la com a família do meu marido, que é de Patos de Minas." A procedência da receita se alia ao carinho da cozinheira, justificando o sucesso da iguaria.