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Diamantina

Entre o santo e o profano no feriado religioso

Vale a pena viajar à terra de JK e Chica da Silva para a cerimônia da fé

Gustavo Werneck
A Guarda Romana foi registrada como bem imaterial - Foto: Jose Leônidas/Divulgação
As cerimônias da semana santa em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, a 292 quilômetros de BH, são marcadas pela devoção popular, tradição dos atos solenes e presença da Guarda Romana, que, de tão importante na história da cidade, foi registrada como bem imaterial do patrimônio local. Vale a pena viajar à terra de JK e Chica da Silva para ver o grupo portando escudos e batendo as alabardas (arma antiga composta por uma longa haste) nas pedras do chão, gerando um som que rompe o silêncio da noite. Na via-sacra, com encenação da Paixão de Cristo nas ruas, os soldados, fazendo o papel de guardas, acompanham Jesus nas cerimônias da condenação, do enterro e da ressurreição.
 
Passadiço da Glória, antigo prédio que funcionou como orfanato - Foto: Beto Novaes/EM
Reconhecida como patrimônio cultural da humanidade, Diamantina tem muitas atrações para os visitantes, como o antigo mercado, as igrejas, o passadiço da Glória, os sobrados surgidos na época da mineração do diamante e distritos com um passado muito rico de histórias. Portanto, do domingo de Ramos ao de Páscoa haverá tempo suficiente para conhecer lugares que encantam.
 
No domingo de Páscoa, os tapetes coloridos dominam as ruas por onde passará a procissão da ressurreição. Materiais como serragem, borra de café, farinha e areia se transformam em encantamento pelas mãos da comunidade e de visitantes. A queima do Judas é outro atrativo.

Onde rezar

O que comer

Festival de Gastronomia e Cultura de Diamantina. - Foto: Studio Yamacolor/Divulgação
  • Arroz com pequi
  • Carne de sol com mandioca
  • Costelinha com ora-pro-nóbis
  • Canjiquinha com costelinha

o que amar

Cachoeira Sentinela no Parque Estadual do Biribiri - Foto: Alfredo Duraes EM

SERVIÇO

www.diamantina.mg.gov.br