Para rimar amor e humor

Para celebrar o sentimento mais falado na literatura, o Pensar fez 20 perguntas para três escritores que participam da Bienal do Livro de BH e recebeu respostas cheias de verve

15/04/2016 13:16
A diversidade que marca a quinta edição da Bienal do Livro de Minas reflete bastante a produção literária do país. A relação entre leitores, autores e editoras sofreu transformações que deram nova cara ao mercado editorial brasileiro. A expansão de pequenas editoras, a segmentação refletida nos muitos selos das grandes editoras e o surgimento de novos nichos fazem com que o leitor tenha à disposição uma oferta muito mais rica do que há uma década. No Expominas, a partir de hoje e durante 10 dias, mais de 100 autores, dezenas de atividades e palestras darão uma pincelada na pluralidade do cenário atual. A riqueza de temas e estilos das publicações no Brasil tem se espalhado para além da mera relação do leitor com o livro, mas se expandido para tomar diferentes meios de expressão. Atualmente, escritores não são artistas isolados que vivem alheios às transformações, mas, pelo contrário, são pessoas que interagem com o mundo que os rodeia. Os três autores aqui presentes exercem atividades significativas que vão além da escrita. A ideia de levar a literatura para outras formas de fruição é uma das motivações do escritor Marcelino Freire. O pernambucano radicado em São Paulo é idealizador do Balada Literária, evento que reúne as mais variadas expressões artísticas. Sua ação como incansável instigador cultural é notória. A irreverência de Xico Sá pode ser acompanhada na televisão ou em jornais, o que prova a versatilidade do autor. Carpinejar é um exemplo de escritor que sabe explorar a instantaneidade das internet e a usa para espalhar seus versos por redes e conexões vastas. Diante da salutar multiplicidade de olhares, o tema do amor é sempre recorrente e um bem necessário. Portanto, destacamos, de forma leve e bem-humorada, um pouco da singularidade desses autores a respeito desse sentimento.

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