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Pesquisadora do esporte e história do Brasil nos Jogos Olímpicos critica falta de política pública para o setor Há 35 anos longe das prateleiras, é relançado 'A imaginária', de Adalgisa NerySociedade busca recuperar espaço urbano comumCiclo de palestras em BH resgata o conceito de utopiaO tiro esportivo é pouco divulgado e praticado no Brasil. Na prova, a arma utilizada é uma pistola que precisa ser importada, assim como a munição. Os treinos de Felipe esbarram na falta de apoio, dinheiro e o principal: munição. “A importação depende de autorização do Exército e da Receita Federal. Isso demora muito. Por semana, se eu tivesse à disposição, gastaria 400 tiros. Aproximadamente R$ 500 por semana”, afirma o atleta. “Não há treinamentos, nem munição.”
Felipe começou a atirar ainda criança, aos 9 anos, levado pelo pai, Paulo, um professor de física de origem chinesa e instrutor de tiro por hobby. Com ele, começou a praticar em um quartel perto de casa e competiu pela primeira vez em 2004, aos 12 anos. Em 2010, conquistou a prata na Olimpíada da Juventude de Cingapura. É dele o recorde brasileiro júnior, sênior em finais e por equipes. No nível adulto, a conquista do ouro no Pan-Americano, em Toronto, lançou holofotes à história de superação de Wu, que logo ficou marcado como “o atirador que treina na garagem de casa”.
A um ano dos Jogos Olímpicos, sente-se confortável. “Pelo fato de o tiro exigir muita concentração, na hora da competição estarei totalmente focado em minha atividade e, como o esporte é individual, a torcida pouco pode influenciar. Fico feliz que as pessoas apostem em mim.”
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