André di Bernardi Batista Mendes
E. E. Cummings dispensa apresentações. Conhecido como “o poeta dos poetas”, o americano, em 4 contos, mostra um humor refinado, um estilo despojado, repleto da mais pura, da mais alta poesia. Publicado pela primeira vez em 1965, o livro reúne pequenas histórias, contos que o escritor inventou para sua filha, que o conheceu já adulta, e para o neto.
Os textos, deliciosos como algodão-doce, abordam temas universais, familiares, como o amor, a solidão, a dúvida, o nascimento, a descoberta do mundo. E também a descoberta dos caminhos que existem, ou que podem existir.
Cummings tem a delicadeza de uma borboleta e a ternura de um elefante. A amplidão de sua mensagem poética alcança os castelos e o cinza da lua, passando pela simplicidade dos anjos, dos elfos. O poeta assinala: existe um universo – ele pode ser, e é, simplesmente fantástico.
Nesse contexto, surge um homem que só sabe perguntar o porquê das coisas, atrapalhando a paz de todo mundo; surge uma casa solitária que se apaixona por um pássaro, convidando-o a morar dentro dela. No melhor conto, “A menina chamada Eu”, Cummings se diverte e brinca com as palavras, como só sabem brincar os poetas e as crianças no parque. A palavra delícia serve para doces e poemas.
A belíssima edição traz ainda o posfácio do editor George James Firmage, no qual revela o processo de edição dos contos e explica a relação delicada entre o poeta e sua filha. Só quando ela tinha 28 anos Cummings pôde revelar ser seu pai biológico.
Essa pequena pérola nos oferece e nos abre, com sorriso maroto, uma porta de entrada para este autor essencial da literatura mundial. 4 contos é isto: um livro para quem gosta de poesia, para quem gosta de histórias, para quem vivenciou e vivencia as coisas do amor, do companheirismo, do extraordinário que sempre espera nos desvãos, nas curvas de nossa estrada.
O POETA
Edward Estlin Cummings (foto) nasceu em Massachusetts, Estados Unidos, em 1894. É um dos poetas mais consagrados da língua inglesa. Estudou literatura grega na Universidade de Harvard e conheceu autores como Ezra Pound e Gertrude Stein. Estreou com o romance The enormous room (1922). Morou em Paris, onde pintava e escrevia poesia. Seu primeiro livro de poemas, Tulips and chiinneys, foi lançado em 1923. E. E. Cummings morreu em 1962, nos Estados Unidos.
E. E. Cummings dispensa apresentações. Conhecido como “o poeta dos poetas”, o americano, em 4 contos, mostra um humor refinado, um estilo despojado, repleto da mais pura, da mais alta poesia. Publicado pela primeira vez em 1965, o livro reúne pequenas histórias, contos que o escritor inventou para sua filha, que o conheceu já adulta, e para o neto.
Os textos, deliciosos como algodão-doce, abordam temas universais, familiares, como o amor, a solidão, a dúvida, o nascimento, a descoberta do mundo. E também a descoberta dos caminhos que existem, ou que podem existir.
Cummings tem a delicadeza de uma borboleta e a ternura de um elefante. A amplidão de sua mensagem poética alcança os castelos e o cinza da lua, passando pela simplicidade dos anjos, dos elfos. O poeta assinala: existe um universo – ele pode ser, e é, simplesmente fantástico.
Nesse contexto, surge um homem que só sabe perguntar o porquê das coisas, atrapalhando a paz de todo mundo; surge uma casa solitária que se apaixona por um pássaro, convidando-o a morar dentro dela. No melhor conto, “A menina chamada Eu”, Cummings se diverte e brinca com as palavras, como só sabem brincar os poetas e as crianças no parque. A palavra delícia serve para doces e poemas.
A belíssima edição traz ainda o posfácio do editor George James Firmage, no qual revela o processo de edição dos contos e explica a relação delicada entre o poeta e sua filha. Só quando ela tinha 28 anos Cummings pôde revelar ser seu pai biológico.
Essa pequena pérola nos oferece e nos abre, com sorriso maroto, uma porta de entrada para este autor essencial da literatura mundial. 4 contos é isto: um livro para quem gosta de poesia, para quem gosta de histórias, para quem vivenciou e vivencia as coisas do amor, do companheirismo, do extraordinário que sempre espera nos desvãos, nas curvas de nossa estrada.
O POETA
Edward Estlin Cummings (foto) nasceu em Massachusetts, Estados Unidos, em 1894. É um dos poetas mais consagrados da língua inglesa. Estudou literatura grega na Universidade de Harvard e conheceu autores como Ezra Pound e Gertrude Stein. Estreou com o romance The enormous room (1922). Morou em Paris, onde pintava e escrevia poesia. Seu primeiro livro de poemas, Tulips and chiinneys, foi lançado em 1923. E. E. Cummings morreu em 1962, nos Estados Unidos.