CRÍTICA
O BURGUÊS
De Franco Moretti
Três Estrelas, 248 páginas, R$ 45
Professor de literatura da Universidade de Stanford, nos EUA, o crítico italiano analisa a figura do burguês na literatura. O ensaísta recorre a obras de Jane Austen, Flaubert, Machado de Assis, Joseph Conrad e Henrik Ibsen, entre outros, para mostrar como a ascensão do capitalismo está intimamente ligada ao declínio de seu objeto de estudo. “Há pouco tempo essa noção (de burguês) parecia indispensável à análise social. Hoje é possível passar anos sem ouvir falar dele”, comenta Moretti.
ENSAIO
JORNALISMO, ÉTICA E LIBERDADE
De Francisco José Castilhos Karam
Summus Editorial, 232 páginas, R$ 62,80
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em ciências da comunicação, Karam aborda a liberdade da imprensa, o papel do jornalista e os desafios que cercam esse profissional. Para ele, a ética não se reduz à normatização escrita. Na verdade, a questão está profundamente ligada ao processo pessoal do profissional, adverte. O professor analisa temas caros à imprensa, como o direito à privacidade e, sobretudo, métodos lícitos e ilícitos para a obtenção da informação.
FICÇÃO
GRAMPO FEDERAL
. Um espião americano em sua mais
complicada missão: entender o Brasil
De Eduardo Burckhardt
Leya, 144 páginas, R$ 29,90
O autor é jornalista, escreveu para El País e Época. Inspirado na polêmica causada pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que revelou a espionagem feita pelo serviço secreto norte-americano na vida do cidadão comum e de poderosas autoridades, Burckhardt escreve sobre fatos recentes da política brasileira, como a compra da refinaria de Pasadena, sob o olhar de um espião estrangeiro infiltrado no país. Na capa do livro, a ilustração traz os nomes de Dilma Rousseff, Graça Foster, Aécio Neves e Eduardo Campos em papéis espetados na parede. Duas dicas do protagonista: caipirinha não é suco e não tente entender a política brasileira.
HISTÓRIA
CIDADANIA NO BRASIL
De José Murilo de Carvalho
Civilização Brasileira, 256 páginas, R$ 35
Da monarquia à República e aos desafios do século 21, o historiador José Murilo de Carvalho aborda a jornada política do povo brasileiro. Lançado em 2001, o ensaio ganha edição atualizada, propícia à campanha eleitoral com que se depara o cidadão. Atento observador do país, o autor adverte para o fracasso de todos os analistas diante das jornadas de junho de 2013, quando milhares de brasileiros tomaram as ruas para exigir justiça, ética na política e serviços públicos de qualidade, entre outras reivindicações. Mensalão, programas sociais dos governos petistas e a sensação de incompletude do cidadão são temas do livro.
TEATRO
O PAGADOR DE PROMESSAS
De Dias Gomes
Bertrand Brasil, 154 páginas, R$ 35
Clássico do teatro brasileiro, o texto narra o calvário de Zé do Burro para cumprir sua promessa a Iansã: depois de dividir suas terras com os pobres, ele parte para Salvador carregando pesada cruz de madeira, mas enfrenta preconceito e injustiça. No prefácio, o poeta Ferreira Gullar chama a atenção para a atualidade da obra de Dias Gomes (1922-1999). Trata-se da 60ª edição de O pagador..., cuja adaptação para o cinema rendeu, em 1962, a Palma de Ouro do Festival de Cannes ao longa-metragem dirigido por Anselmo Duarte.
O BURGUÊS
De Franco Moretti
Três Estrelas, 248 páginas, R$ 45
Professor de literatura da Universidade de Stanford, nos EUA, o crítico italiano analisa a figura do burguês na literatura. O ensaísta recorre a obras de Jane Austen, Flaubert, Machado de Assis, Joseph Conrad e Henrik Ibsen, entre outros, para mostrar como a ascensão do capitalismo está intimamente ligada ao declínio de seu objeto de estudo. “Há pouco tempo essa noção (de burguês) parecia indispensável à análise social. Hoje é possível passar anos sem ouvir falar dele”, comenta Moretti.
ENSAIO
JORNALISMO, ÉTICA E LIBERDADE
De Francisco José Castilhos Karam
Summus Editorial, 232 páginas, R$ 62,80
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em ciências da comunicação, Karam aborda a liberdade da imprensa, o papel do jornalista e os desafios que cercam esse profissional. Para ele, a ética não se reduz à normatização escrita. Na verdade, a questão está profundamente ligada ao processo pessoal do profissional, adverte. O professor analisa temas caros à imprensa, como o direito à privacidade e, sobretudo, métodos lícitos e ilícitos para a obtenção da informação.
FICÇÃO
GRAMPO FEDERAL
. Um espião americano em sua mais
complicada missão: entender o Brasil
De Eduardo Burckhardt
Leya, 144 páginas, R$ 29,90
O autor é jornalista, escreveu para El País e Época. Inspirado na polêmica causada pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que revelou a espionagem feita pelo serviço secreto norte-americano na vida do cidadão comum e de poderosas autoridades, Burckhardt escreve sobre fatos recentes da política brasileira, como a compra da refinaria de Pasadena, sob o olhar de um espião estrangeiro infiltrado no país. Na capa do livro, a ilustração traz os nomes de Dilma Rousseff, Graça Foster, Aécio Neves e Eduardo Campos em papéis espetados na parede. Duas dicas do protagonista: caipirinha não é suco e não tente entender a política brasileira.
HISTÓRIA
CIDADANIA NO BRASIL
De José Murilo de Carvalho
Civilização Brasileira, 256 páginas, R$ 35
Da monarquia à República e aos desafios do século 21, o historiador José Murilo de Carvalho aborda a jornada política do povo brasileiro. Lançado em 2001, o ensaio ganha edição atualizada, propícia à campanha eleitoral com que se depara o cidadão. Atento observador do país, o autor adverte para o fracasso de todos os analistas diante das jornadas de junho de 2013, quando milhares de brasileiros tomaram as ruas para exigir justiça, ética na política e serviços públicos de qualidade, entre outras reivindicações. Mensalão, programas sociais dos governos petistas e a sensação de incompletude do cidadão são temas do livro.
TEATRO
O PAGADOR DE PROMESSAS
De Dias Gomes
Bertrand Brasil, 154 páginas, R$ 35
Clássico do teatro brasileiro, o texto narra o calvário de Zé do Burro para cumprir sua promessa a Iansã: depois de dividir suas terras com os pobres, ele parte para Salvador carregando pesada cruz de madeira, mas enfrenta preconceito e injustiça. No prefácio, o poeta Ferreira Gullar chama a atenção para a atualidade da obra de Dias Gomes (1922-1999). Trata-se da 60ª edição de O pagador..., cuja adaptação para o cinema rendeu, em 1962, a Palma de Ouro do Festival de Cannes ao longa-metragem dirigido por Anselmo Duarte.