SANSHIRO
De Natsume Soseki
Editora Estação Liberdade, 272 páginas, R$ 49
O personagem central do romance, Sanshiro Ogawa, deixa o interior do Japão rumo à capital para estudar literatura. No entanto, a transição para a vida adulta não será como ele imagina. O livro é a primeira parte de uma trilogia completada com os romances E depois e O portal. Ambientado na virada do século 19 para o 20, o ingênuo Sanshiro atravessa as ruínas de um sistema de ensino ultrapassado, formado por alunos que fingem que estudam e por falsos mestres de fachada. Natsume Soseki (1867-1916) é um dos mais populares escritores japoneses, autor de Eu sou um gato, já lançado no Brasil.
DO AMOR
De Luc Ferry
Editora Difel, 252 páginas, R$ 38
Um dos pensadores mais populares da França, Luc Ferry defende suas ideias sobre ética e política num livro organizado na forma de diálogo filosófico. São tratados temas como economia, educação, cultura, religião, família, comportamento e diálogo entre gerações. O autor defende a nova configuração de família, não mais baseada no casamento arranjado, mas no amor. Ainda de acordo com o pensador é preciso desenvolver o cuidado com a ecologia, incentivar a caridade humanitária e a diplomacia da paz, na construção de uma sociedade menos egoísta.
ONDE TUDO ACONTECE – CULTURA E PSICANÁLISE NO SÉCULO XXI
De Giovanna Bartucci
Editora Civilização Brasileira, 240 páginas, R$ 30
Freud sempre defendeu que a psicanálise deveria dialogar com as expressões artísticas e com a política. A psicanalista Giovanna Bartucci segue a lição do mestre e reúne ensaios que partem da psicanálise para ampliar a compreensão de livros, filmes e manifestações sociais. Entre os autores analisados estão os cineastas David Lynch e Almodóvar, o pensador Richard Sennet, o romancista Haruki Murakami e o escritor brasileiro Silviano Santiago. Além de artigos, o livro reúne entrevistas da autora com psicanalistas e artistas.
1964 – O VERÃO DO GOLPE
De Roberto Sander
Editora Maquinária, 272 páginas, R$ 40
Se o ano de 1964 ficou marcado pelo golpe civil-militar, de triste memória, nem por isso deixou de ser também o tempo de manifestações culturais e comportamentais importantes. Era a época da sensualidade de Brigitte Bardot, da bossa nova de Nara Leão; do balanço de Jorge Ben; do Cinema Novo de Glauber Rocha; das primeiras pranchas de fibra de vidro no Arpoador; e, pelo mundo, dos grandes movimentos libertários. Em seu livro, o jornalista Roberto Sander recria toda a atmosfera dos três meses que antecederam o 31 de março que mudaria a nossa história no século passado.
MODERNIDADE GLOBAL E CIVLIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA
De José Maurício Domingues
Editora UFMG, 442 páginas, R$ 65
O estudo busca reorientar a perspectiva da modernidade em direção mais empírica e histórica. Deixando de lado os países centrais, a análise concentra-se na semiperiferia e na periferia e vincula-se à crítica imanente que tem como seu pano de fundo as promessas feitas em nome da modernidade, mas não realizadas. A teoria crítica é vista de modo ecumênico, tentando-se também um diálogo com concepções que não são inteira ou diretamente tributárias da modernidade. O autor analisa o contexto atual da modernidade global na China, América Latina e Índia.
De Natsume Soseki
Editora Estação Liberdade, 272 páginas, R$ 49
O personagem central do romance, Sanshiro Ogawa, deixa o interior do Japão rumo à capital para estudar literatura. No entanto, a transição para a vida adulta não será como ele imagina. O livro é a primeira parte de uma trilogia completada com os romances E depois e O portal. Ambientado na virada do século 19 para o 20, o ingênuo Sanshiro atravessa as ruínas de um sistema de ensino ultrapassado, formado por alunos que fingem que estudam e por falsos mestres de fachada. Natsume Soseki (1867-1916) é um dos mais populares escritores japoneses, autor de Eu sou um gato, já lançado no Brasil.
DO AMOR
De Luc Ferry
Editora Difel, 252 páginas, R$ 38
Um dos pensadores mais populares da França, Luc Ferry defende suas ideias sobre ética e política num livro organizado na forma de diálogo filosófico. São tratados temas como economia, educação, cultura, religião, família, comportamento e diálogo entre gerações. O autor defende a nova configuração de família, não mais baseada no casamento arranjado, mas no amor. Ainda de acordo com o pensador é preciso desenvolver o cuidado com a ecologia, incentivar a caridade humanitária e a diplomacia da paz, na construção de uma sociedade menos egoísta.
ONDE TUDO ACONTECE – CULTURA E PSICANÁLISE NO SÉCULO XXI
De Giovanna Bartucci
Editora Civilização Brasileira, 240 páginas, R$ 30
Freud sempre defendeu que a psicanálise deveria dialogar com as expressões artísticas e com a política. A psicanalista Giovanna Bartucci segue a lição do mestre e reúne ensaios que partem da psicanálise para ampliar a compreensão de livros, filmes e manifestações sociais. Entre os autores analisados estão os cineastas David Lynch e Almodóvar, o pensador Richard Sennet, o romancista Haruki Murakami e o escritor brasileiro Silviano Santiago. Além de artigos, o livro reúne entrevistas da autora com psicanalistas e artistas.
1964 – O VERÃO DO GOLPE
De Roberto Sander
Editora Maquinária, 272 páginas, R$ 40
Se o ano de 1964 ficou marcado pelo golpe civil-militar, de triste memória, nem por isso deixou de ser também o tempo de manifestações culturais e comportamentais importantes. Era a época da sensualidade de Brigitte Bardot, da bossa nova de Nara Leão; do balanço de Jorge Ben; do Cinema Novo de Glauber Rocha; das primeiras pranchas de fibra de vidro no Arpoador; e, pelo mundo, dos grandes movimentos libertários. Em seu livro, o jornalista Roberto Sander recria toda a atmosfera dos três meses que antecederam o 31 de março que mudaria a nossa história no século passado.
MODERNIDADE GLOBAL E CIVLIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA
De José Maurício Domingues
Editora UFMG, 442 páginas, R$ 65
O estudo busca reorientar a perspectiva da modernidade em direção mais empírica e histórica. Deixando de lado os países centrais, a análise concentra-se na semiperiferia e na periferia e vincula-se à crítica imanente que tem como seu pano de fundo as promessas feitas em nome da modernidade, mas não realizadas. A teoria crítica é vista de modo ecumênico, tentando-se também um diálogo com concepções que não são inteira ou diretamente tributárias da modernidade. O autor analisa o contexto atual da modernidade global na China, América Latina e Índia.