O livro é ordenado alfabeticamente, com mais de 4 mil verbetes, redigidos de forma direta e sucinta. Instrumento de pesquisa, vai diretamente ao ponto e, quando é o caso, indica referências cruzadas com outras entradas do próprio dicionário. Os verbetes cobrem desde episódios históricos, como guerras e revoluções, até personagens, datas, aspectos geográficos, movimentos políticos e religiosos. Figuram também países, com informações básicas sobre a história, geografia e economia de cada nação, além de quadro com indicações fundamentais de língua, população, religião, moeda, grupos étnicos e organizações internacionais.
A primeira edição foi lançada em 2000, pela Oxford University Press, e atualizada em segunda edição (que é a que chega ao Brasil), incorporando acontecimentos mais recentes. Os verbetes dedicados a biografias também passaram por revisão e foram acrescentados algumas dezenas de mapas históricos. Dos verbetes que tratam de temas brasileiros, além do dedicado ao país, fazem parte do dicionário Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Pedro I e Pedro II.
O assunto que ocupa mais páginas são as guerras, com espectro temporal que vai dos conflitos das antigas civilizações grega e romana até o atual momento de guerra ao terrorismo. São cerca de 40 páginas, com verbetes sobre a Guerra Civil Espanhola, Guerra Civil Russa, Guerra de Independência dos EUA, Guerra do Paraguai, Guerra do Peloponeso, Guerras Napoleônicas, Guerra dos Seis Dias, Guerra Irã-Iraque e dezenas de outros conflitos. Os verbetes sobre guerras, seguindo a estrutura geral do trabalho, vão de um parágrafo a uma página. Só o essencial. Afinal, não se trata de uma enciclopédia, mas de um dicionário. Mesmo que seja um dicionário sobre a história do mundo.
DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DO MUNDO
De Edmund Wright e Jonathan Law Editora Autêntica, 784 páginas, R$ 79