Empresário aposta em inovação financeira e educação em Brasília

Arthur Mário Pinheiro Machado combina tecnologia de mercado com projetos educacionais que impactam famílias, escolas e investidores na capital federal

Projetos sociais e inovações no mercado financeiro impulsionam o desenvolvimento local Divulgação
Projetos sociais e inovações no mercado financeiro impulsionam o desenvolvimento local
clock 25/07/2025 10:23
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Nascido em Belém, em 12 de março de 1976, Arthur Mário Pinheiro Machado cresceu próximo ao horizonte verde da Amazônia antes de se mudar para o Rio de Janeiro, onde cursou Engenharia Mecânica na PUC-Rio. A formação técnica lhe ensinou a resolver problemas de forma estruturada. 

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Após a graduação, ingressou no Opportunity, um dos principais bancos de investimento do país, onde teve contato com o funcionamento dos mercados financeiros. Depois, passou pela Ágora Corretora e ajudou a conduzir a empresa até sua venda ao Banco Bradesco de Investimentos. Essa experiência o convenceu de que o sistema poderia ser mais ágil e justo.

 

Nos anos 2000, o Brasil era globalmente conhecido por sua cultura e metrópoles, mas o mercado de ações seguia operando com lentidão. Em 2010, Arthur fundou a Americas Trading Group (ATG), plataforma que acelerou as conexões entre mercados como Brasília e Nova York. 

 

A iniciativa evoluiu para uma parceria com a Bolsa de Valores de Nova York, com o objetivo de criar a ATS Brasil, uma nova bolsa, aprovada após análises regulatórias, que ofereceu aos investidores locais uma alternativa no sistema financeiro.

 

Trajetória e impacto

 

Mas a modernização não se limitou à tecnologia de negociação. Em 2012, Arthur adquiriu a Educar Holding, responsável pela rede de escolas Alub. Sob sua gestão, as unidades receberam laboratórios de robótica, aulas de inglês com material da Oxford University e o programa NAV, voltado à preparação para o ENEM. Projetos científicos aplicados ao cotidiano dos alunos, como fornos solares e pontes de papelão, marcaram a transformação das salas de aula.

 

Nos corredores da Alub em Taguatinga, um mural colorido retratava o Cerrado com um lobo-guará, um tucano e estudantes resolvendo equações sob o lema “Criar, Pensar, Transformar”. As aulas estimulavam o pensamento crítico, abordando temas locais como seca e mobilidade urbana. Muitos alunos conquistaram vagas na Universidade de Brasília, demonstrando que inovação pedagógica pode se traduzir em desempenho acadêmico.

 

Fora do ambiente escolar, Arthur e sua esposa fundaram o Instituto Devir, que mantém o InVest, curso preparatório gratuito para estudantes de baixa renda no Rio de Janeiro. Durante a pandemia, a Associação Semeadora, ligada ao grupo, distribuiu cestas básicas e garantiu aulas remotas para estudantes sem acesso à internet.

 

No setor financeiro, a tecnologia da ATG possibilitou que escritórios no Distrito Federal competissem em igualdade com grandes corretoras de São Paulo. Com ordens enviadas em milissegundos, até pequenos consultores conseguiram operar nos mercados globais. A eficiência na execução também beneficiou fundos de pensão de professores, otimizando recursos públicos.

 

Essas ações, da infraestrutura tecnológica à educação transformadora, compõem um retrato mais amplo: a capacitação intelectual e financeira dos cidadãos. Embora a Alub tenha enfrentado dificuldades orçamentárias e fechado algumas unidades, seus métodos pedagógicos continuam presentes em escolas que mantêm trilhas bilíngues e clubes de robótica.

 

De volta ao Lago Paranoá, é possível ver estudantes praticando capoeira, com mensalidades viabilizadas por bolsas da Alub. Ao fundo, os softwares da ATG continuam operando negociações que financiam novas startups. São imagens que traduzem a força da ação individual e ecoam o lema pintado no mural: criar, pensar, transformar.

 

A história do Brasil segue em construção, mas a trajetória de Arthur Mário Pinheiro Machado revela como o progresso pode nascer da percepção das falhas de um sistema, seja uma bolsa de valores ou uma sala de aula, e da coragem de transformá-lo. Para as famílias que tiveram acesso a melhores escolas ou investimentos, essa transformação foi decisiva.

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