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Dia dos Namorados: veja 5 lições da ficção para ser feliz no amor

Na ficção, tudo se encaminha para o “felizes para sempre”. Mesmo quando vivem conflitos, os casais mostram que o amor é capaz de vencer tudo.


Porém, ao prestar mais atenção em algumas relações, é possível ver que os personagens precisam mudar e ajustar a postura para ser feliz de verdade. 

O site de roleta online Betway fez uma pesquisa sobre os casais mais ioiô dos seriados. Dessa forma, ela descobriu que até os casais mais queridos passaram por muitas dificuldades até ficarem juntos para valer. Confira algumas lições que podem ser tiradas dos relacionamentos na ficção!

Confira 5 lições da ficção para a vida


1 - Sem mudança não há recomeço


Seja na ficção ou na vida real, boa parte dos casais vive um vai-e-vem na história porque não mudam a rota.


Ou seja, as pessoas brigam, se separam e, por estarem com saudades, retornam ao que estavam vivendo. Isso faz com que os conflitos voltem a aparecer, como se eles só tivessem sido parados pelo tempo em que estavam distantes. 

“Todo término gera tristeza, saudade, luto. Muitas pessoas não se dão conta, acham que é saudade, que é amor, e voltam. Mas quando voltam, voltam pro mesmo casal que acabou antes. Não existe aprendizado, mudança. Por mais que alguns digam ‘vou mudar’, por mais que tenham promessas”, afirma o psicólogo e pedagogo Matheus Vieira (CRP 08/11358).


 

Uma prova disso é o casal Seth e Summer. Segundo o levantamento sobre casais na ficção, eles terminaram 20 vezes em apenas 4 temporadas. O ioiô foi causado porque não houve um comprometimento dos personagens com a mudança. 

2 - Assumir os sentimentos é o mínimo 


Mostrar o que está sentindo, independentemente do que os outros vão pensar também é uma lição importante. Afinal, para quem deseja que a relação dê certo, é importante assumir que está junto com o outro e compartilhar o que sente. 

Na ficção, o começo do namoro de Seth e Summer em The OC só deu certo, porque o rapaz pressionou a moça para se decidir. Óbvio que isso veio em uma cena emblemática, na qual o personagem sobre na mesa e diz para toda a escola que eles estão juntos.


Na vida real, porém, esconder o amor pode não render bons momentos e decepcionar a pessoa amada. 

3 - Cada pessoa é diferente 


Mesmo as pessoas mais parecidas têm características diferentes. Por isso, esperar que o outro diga ou faça algo é um caminho para o fracasso e os desentendimentos. 

“Lidar com essas diferenças do que eu esperava que a pessoa que está comigo fosse e o que ela é, é o grande desafio. Quando a pessoa consegue lidar com a gente do jeito que a gente é, fica melhor ou mais fácil”, diz o psicólogo.

4 - Ciclo vicioso desgasta


Na ficção pode até não parecer, mas quando um casal se separa e volta várias vezes isso desgasta a relação.


As pessoas deixam de confiar no que sentem e, aos poucos, vão perdendo o encanto. Sem contar que não existe vantagem de viver dessa forma, pelo contrário, o estresse tende apenas a aumentar. 

“Por que querem ser infelizes? Porque quando ficam presos numa rotina de término e volta, estão garantindo infelicidade, frustração e ansiedade. Se quisessem ser felizes, algo seria diferente: ou a relação, ou eles próprios, e é preciso entender isso”, analisa o especialista em casais. Ou seja, quando a relação começa a ter o efeito de ioiô, algo precisa ser revisto.


 

5 - Fazer as pazes com a própria personalidade


Um grande erro é acreditar que apenas o outro deve mudar. Muitas vezes, uma pequena mudança no próprio comportamento já pode fazer com que a pessoa amada se sinta melhor e, consequentemente, o relacionamento fique mais tranquilo. 

Ninguém é perfeito, sendo assim, se cada um se esforçar para oferecer o que há de melhor, há maiores chances de a relação ir para frente. Mesmo quem terminou ou está vivendo um momento de grande conflito pode voltar à fase depois de olhar mais para si. “A pessoa que é muito ciumenta, por exemplo, faz as pazes com esse sentimento de insegurança e quando retorna, retorna em uma nova configuração.


Ou seja, aquela relação que terminou, quando ocorre essa reconciliação, já não é a mesma”, conclui Matheus Vieira. 

Como visto, ainda que na ficção tudo seja mais simples e fácil, alguns conflitos reproduzidos ali também ocorrem na vida real. Então, por que não se inspirar no que pode ou não pode dar certo? Talvez assim todos encontrem o tão desejado final feliz.