Apostas: um mercado em expansão no Brasil

Modalidade tem ganhado relevância no cenário esportivo e aguarda regulamentação pelo Congresso Nacional

13/02/2020 11:05
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O futebol brasileiro tem se beneficiado da permissão de patrocínio por casas de apostas em clubes e competições. E o investimento tem dado um alívio importante para os cofres de várias instituições esportivas país afora.
 
Na Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado, 13 dos 20 participantes ostentaram ao menos uma marca de casas de apostas entre os patrocinadores. E a tendência é aumentar na edição de 2020. 
 
Também já é vista uma presença mais maciça de investimentos de empresas de apostas esportivas até em clubes da Série C do Campeonato Brasileiro. Veja apostas esportivas em Bet365.
 
O mercado agora aguarda a regulamentação da Lei 13.756/18 pelo Congresso Nacional. A expectativa é de que ela, que permitiu a legalização de jogos e apostas na modalidade cota fixa, liberando ainda as ações de comunicação, de publicidade e de marketing, aconteça ainda neste ano. 
 
Grandes players do mercado acreditam que o Brasil possa ter fenômeno semelhante ao visto na Inglaterra. Na Premier League, dez dos 20 participantes da principal competição de futebol do planeta possuem casas de apostas como principais patrocinadores (Aston Villa, Bournemouth, Burnley, Crystal Palace, Everton, Newcastle, Norwich, Watford, West Ham e Wolverhampton). Na Espanha, são sete casas de apostas como patrocinadores master de times de La Liga, sendo que apenas um (Real Sociedad) dos 20 não possui qualquer vínculo com o segmento. 
 

O tamanho do mercado brasileiro

 
Uma pesquisa da Faculdade Getúlio Vargas, feita sob encomenda da Caixa Econômica Federal, mostra capacidade de o mercado brasileiro quase dobrar de tamanho. Atualmente a receita gira em torno de R$ 4 bilhões por ano, podendo passar dos R$ 7 bilhões nos próximos anos, com mais de 500 empresas do segmento atuando, inclundo a Bet 365.
 
No ano passado, o Governo Federal fez uma pesquisa pública, por intermédio do Ministério da Economia, e recebeu cerca de 1.200 sugestões para a regulamentação do mercado. Um número surpreendente, considerando uma média de 70 em outros casos.

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