Empresário que expôs sertanejos cita cachê de Coleguinhas: 'Não é justo'

Paulo Tear concedeu entrevista ao Domingo Espetacular após áudio viralizar nas redes

Reprodução/Heber Barros/Divulgação
Empresário que expôs sertanejos fala cita cachê de Simone: 'Não é justo' (foto: Reprodução/Heber Barros/Divulgação )
 

O empresário e contratante de shows nordestino Paulo Tear concedeu uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, após ter um áudio polêmico vazado na web. Isso porque, sua voz viralizou ao citar diversas duplas sertanejas que não se dão bem e segundo eles, apenas cumprem com a agenda. A declaração em meio à pausa na carreira de Simaria também diz respeito ao fato das apresentações custarem o mesmo valor sendo que agora, apenas uma das Coleguinhas sobem no palco.



Sobre o que disse, Paulo Tear afirmou que não sabe como a gravação se tornou pública e disse ainda, que "não houve má intenção", já que sua única pretensão teria sido defender sua cidade, considerando que ele contratou o show da dupla sertaneja pelo valor de R$400 mil para o São João de Caruaru, no entanto, Simaria chegou só ao fim da apresentação, alegando que havia passado mal de manhã.

"Eu acho que não tem má intenção nisso [áudio vazado]. Eu falei uma coisa que quando as meninas [Simone e Simaria] se separaram, que disseram que não vinham cantar na minha cidade, eu quis defender minha cidade, porque não é justo que eu pague R$ 400 mil se era uma dupla e só vai vir uma",
reiterou Paulo Tear. O climão causado com Simone, que pretendia encerrar o show quando a irmã chegou, aconteceu dias antes do anúncio da do afastamentos dos palcos de Simaria.

Relembre o áudio vazado

"Zezé Di Camargo & Luciano se odeiam, mas cumpriram todos os contratos cantando juntos. Bruno & Marrone se odeiam, mas cantam juntos, entende? Esses cão nenhum, não gostam de ninguém”
, revelou Paulo Tear.

Na sequência, o empresário explicou a indignação em pagar o valor combinado já que uma das Coleguinhas não chegou a tempo para apresentar a maior parte do show.

“Se eu sou prefeito, eu desconto um valor. Não tenho nada a ver com a briga das duas. Agora, não vir cantar com o cachê lá em cima. Êpa, pera ae! Cachê é R$ 400 mil, R$ 200 [mil] é custo, nota fiscal, banda, carreta… já era. Que a banda vem completa. Dos outros R$ 200 [mil], é R$ 100 [mil] de cada ‘negrinha’. Me dá o R$ 100 [mil] dessa aqui. Não vai, não! Vai ficar aqui! Não vai cantar ou vai ficar em casa e ainda vai receber o cachê? Vai se lascar”
, declarou.

MAIS SOBRE MUSICA/SERTANEJA