Tiago Iorc é processado por ex empresário e condenado a pagar R$50 mil

Enterhits 15/05/2021 07:00
Tempo de leitura: 3 minutos

Felipe Simas, ex empresário de Tiago Iorc, processou o cantor após ser acusado de sabotar sua carreira em um vídeo e agora vai receber indenização

O cantor e compositor Tiago Iorc se envolveu em uma grande polêmica com seu ex empresário, o produtor musical Felipe Simas, após um desabafo do duo Anavitória no ano passado, no qual alegaram estarem proibidas de cantarem a música "Trevo". Revoltado, Tiago Iorc acabou publicando um vídeo em seu Instagram acusando o empresário de sabotar sua carreira, o que teria dado um grande prejuízo financeiro.

Agora, após ser processado pelo empresário e passar por uma longa batalha na Justiça que durou cerca de um ano, Tiago Iorc foi condenado a pagar R$ 50 mil morais para Felipe Simas. O cantor foi indiciado por violação de direitos de liberdade expressão e terá que fazer uma retratação pública e retirar o vídeo no qual ataca seu ex empresário das redes sociais, além de pagar a quantia estipulada.

A polêmica de Tiago Iorc foi comentada pelos especialistas em música Enio Silvério e Reinaldo Barriga no episódio mais recente do podcast "EnterHits". Os especialistas são grandes influentes no mercado nacional e já trabalharam com grandes nomes como Chitãozinho e Xororó, Luan Santana, Fernando e Sorocaba e Paula Fernandes. Clique aqui para ouvir.

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Para a dupla de comentaristas, Tiago Iorc deu um tiro no pé ao trocar sua carreira independente para ter um produtor. Segundo Reinaldo, Felipe era seu amigo antes de se tornar empresário e a relação dos dois vinha estremecida há um bom tempo, até que culminou no rompimento.

Além de Tiago Iorc e Felipe Simas, os especialistas relembram ainda histórias de outros grandes artistas que romperam com empresários, incluindo Zezé Di Camargo e o irmão, Paula Fernandes e Leonardo, Jorge e Mateus e a AudioMix e muito mais!

Confira:

Sobre Enio Silvério: Radialista e comunicador desde os 17 anos. Dirigiu as maiores emissoras de rádio do Brasil, como a Transamérica, em Curitiba, Rádio 100 (CE), Rádio Cidade (RJ), Rádio Cidade (BA) a Rádio Cidade (SP) e Tupi FM (SP) que se tornaram líderes absolutas de audiência sob sua direção. Foi o responsável direto para o sucesso em todo o país dos segmentos Axé Music e Sertanejo Universitário.

Sobre Reinaldo Barriga: Um dos maiores compositores, músicos e produtores musicais do Brasil. Já assinou trabalhos de grandes artistas como Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Lulu Santos, Nenhum de Nós, Camisa de Vênus, Chrystian e Ralf e recebeu dois Grammys Latino pela sua produção dos álbuns "Vida Marvada" e "Grandes Clássicos Sertanejos acústico II" da dupla Chitãozinho e Xororó.

Afinal de contas, Simone e Simaria são sertanejas ou não?

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(Foto: Reprodução Internet)

O cantor sertanejo Fernando Zor criou uma grande polêmica na última semana após declarar que Simone e Simaria não cantavam sertanejo, mas sim forró. O comentário do cantor foi feito em uma foto na qual perguntava quais mulheres tinham as vozes mais bonitas do sertanejo e acendeu a chama de uma briga que Maiara e Maraisa tiveram com as coleguinhas no passado.

Segundo Enio, Simone e Simaria realmente começaram cantando forró, mas os empresários fecharam um contrato com a Audiomix e, a partir daí, começaram a ser aceitas pelos sertanejos, onde fazem mais sucesso. Fernando Zor pisou na bola, já que o mesmo saiu do norte e hoje faz sucesso nas maiores capitais do país.

O especialista em música ainda contraria a fala de Fernando Zor alegando que a música sertaneja não é uma particularidade dos artistas da atualidade, já que vieram da música caipira, coisa que nem Fernando e Sorocaba cantam. Hoje todos cantam sertanejo universitário, inclusive Simone e Simaria, então não há motivo para segregação. Reinaldo também não perde a oportunidade e dispara:

"A música sertaneja é muito abrangente, nos anos 70 Chitãozinho e Xororó deram uma nova cara para o sertanejo botando guitarras e instrumentos mais pop e não foram discriminados entre uma geração e outra, então não é justo a discriminação hoje em dia. Tem lugar para todos".