O mundo do samba se despediu no último sábado (11/12) de Monarco, presidente de honra da Portela e um dos ícones do samba brasileiro.
Aos 88 anos, ele se recuperava de uma cirurgia no intestino realizada em novembro. Neste domingo (12/12), a quadra da Portela parou para velar e homenagear um dos maiores símbolos da escola.
Leia Mais
Larissa Manoela grava sua primeira cena de sexo: 'me senti segura'André Gonçalves sobre novo pedido de prisão: 'Eu não vou suportar'Morre Vicente Fernández, astro da música mexicanaConheça as artistas mineiras que inventaram o "pop cansado"Alok confirma parceria com Juliette para janeiro de 2022: 'Incrível'Confira 5 festivais de música que virão com tudo em 2022Após polêmica com prêmio, Marina Sena tem Instagram desativadoBranco Mello, do Titãs, recebe alta após mais de um mês internadoJonathan Couto dá entrada em hospital após acidente de carroComponentes ilustres da Portela e outros artistas foram até a quadra para prestar a última homenagem ao sambista. Uma batucada foi armada e grandes sucessos foram entoados como forma de homenagear o legado de Monarco.
A Estação Primeira de Mangueira, outra grande Escola de Samba do Rio, marcou presença no velório. Amigos de Monarco se pronunciaram sobre o triste momento, como Paulinho da Viola, outro ícone Portelense:
"O Monarco é a história.
Era a voz de um tempo também que não temos mais (...) Ele sempre esteve presente aqui, quando muitos não estão mais e outros não comparecem. Quando cheguei na Portela, no final de 1964, o samba mais cantado era ‘Portela - Passado de glória’, escrito por ele. Das várias composições, essa é uma das que mais me lembro", disse Paulinho ao G1.
Portelense assumida, Marisa Monte classificou Monarco como um 'gênio': "Era um grande exemplo também, de conduta, de altivez, resgatando essa tradição dos grandes bambas", completou a cantora.
Diogo Nogueira reforçou a importância de manter vivo o legado do grande Bamba e definiu Monarco como a 'própria Portela': "Nosso papel hoje para esse legado, essa história se manter viva, acesa, é continuar cantando a obra desse grande compositor, desse grande homem, de um coração imenso, que sempre agregou, sempre valorizou jovens compositores", disse o namorado de Paolla Oliveira.
Outras personalidades, como o Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e Zeca Pagodinho, também foram até a quadra para se despedir do sambista. A rua da Quadra, em Madureira, teve que ser interditada devido ao grande movimento. O velório foi aberto ao público e o corpo do sambista deve ser enterrado em Inhaúma, Zona Norte do Rio.