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'This is America' é o grande destaque do Grammy 2019

Veja quem foram os vencedores nas principais categorias do Grammy, entregue nesse domingo (10), no Staples Center, em Los Angeles.

ÁLBUM DO ANO

"Golden Hour", Kacey Musgraves

- Foto: ROBYN BECK/AFP

GRAVAÇÃO DO ANO (melhor canção):

"This Is America", Childish Gambino

- Foto: Reprodução/Instagram/@recordingacademy

MÚSICA DO ANO (compositor):

"This Is America" (Donald Glover, Ludwig Göransson e Jeffrey Lamar Williams, compositores)

ARTISTA REVELAÇÃO

Dua Lipa

- Foto: ROBYN BECK/AFP

MELHOR PERFORMANCE POP SOLO

"Joanne (Where Do You Think You're Goin'?)", Lady Gaga

- Foto: VALERIE MACON/AFP

MELHOR PERFORMANCE DE POP EM GRUPO OU DUO

"Shallow", Lady Gaga e Bradley Cooper

MELHOR ÁLBUM VOCAL DE POP


"Sweetener", Ariana Grande

MELHOR ÁLBUM DE ROCK

"From The Fires", Greta Van Fleet

MELHOR ÁLBUM DE RAP


"Invasion Of Privacy", Cardi B

- Foto: FREDERIC J. BROWN/AFP

MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA ALTERNATIVA

"Colors", Beck

MELHOR ÁLBUM DE DANCE/ELETRÔNICO

"Woman Worldwide", Justice

MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA URBANA CONTEMPORÂNEA

"Everything Is Love", The Carters

MELHOR PERFORMANCE DE ROCK

"When Bad Does Good", Chris Cornell

MELHOR ÁLBUM DE COUNTRY

"Golden Hour", Kacey Musgraves

Prêmio póstumo


O cantor Chris Chris Cornell, falecido em maio de 2017 aos 52 anos, ganhou no domingo (10) um Grammy póstumo de melhor performance de rock.

Cornell foi premiado por "When Bad Does Good", derrotando Arctic Monkeys e a estrela retrô em ascensão Greta Van Fleet.

"Sua voz foi a sua visão e sua música foi a sua paz", disse sua filha Toni enquanto recebia o prêmio com seu irmão.

Cornell foi encontrado pendurado em seu quarto de hotel em Detroit em 18 de maio de 2017 depois de um show com sua banda principal, Soundgarden.

O legista qualificou a morte como suicídio, mas a esposa do artista disse que Cornell, que havia se recuperado uma década antes de problemas prolongados com drogas e álcool, não havia mostrado tendências suicidas e que seu comportamento poderia ter sido afetada por um medicamento receitado contra ansiedade.

A família processou um médico de Beverly Hills a quem acusou de ter prescrito ao músico "de maneira negligente e repetida" substâncias controladas que alteram a mente.

Abertura com Michelle Obama


Michelle Obama fez uma aparição surpresa no palco durante o evento apresentado por Alicia Keys, para passar uma mensagem sobre música e empoderamento feminino, ao lado de superestrelas como Lady Gaga, Jennifer Lopez, a anfitriã Alicia Keys e a atriz Jada Pinkett-Smith.

"A música nos mostra que tudo isso importa - cada história de cada voz, cada nota de cada música", disse a ex-primeira-dama.

"Não é isso, senhoras?", disse, em meio a um forte aplauso.

A Recording Academy, por trás da cerimônia de premiação, enfrentou uma enxurrada de críticas por não abraçar a diversidade, depois de quase deixar as mulheres de fora das indicações no ano passado.

Este ano, cinco dos oito indicados a álbum do ano eram mulheres: Cardi B, Brandi Carlile, Janelle Monae, H.E.R. e Kacey Musgraves, vencedora do prêmio.

No início da mensagem, Lady Gaga declarou: "Eles me disseram que eu era estranha... E a música me disse para não ouvi-los".

Lopez - que além de cantar também atua - indicou que a música "fez com que eu me movesse do meu espaço para grandes palcos e para telas ainda maiores".


Pinkett-Smith acrescentou: "Toda voz que ouvimos merece ser honrada e respeitada".

E Michelle cotinuou: "Quer gostemos de country, rap ou rock, a música nos ajuda dividirmos nossa dignidade e tristeza, nossas esperanças e alegrias. Nos permite ouvir uns aos outros, convidar uns aos outros".

"Muito obrigada, senhoras, pela sua luz, sua mensagem de amor, sua irmandade", disse Alicia Keys, a primeira mulher a comandar o evento em 14 anos.

 

 

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