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Skip Jack volta com tudo e lança primeiro álbum hoje em BH



Sabe aquela história de “o que teria acontecido se a gente não tivesse se separado”.? Pois Maurinho Berrodágua (voz e violão), Terence Machado (bateria), Paulo Renato (guitarra) e Pedro Matos (baixo) resolveram pagar pra ver.

Entre 1993 e 1997, o quarteto formou o Skip Jack, banda que fez carreira no circuito alternativo de Belo Horizonte. Vinte anos mais tarde, o grupo está de volta. Mas não é apenas um revival de palco. Neste sábado (1º/12), os quatro lançam seu primeiro álbum, no Jack Experience, projeto do Jack Rock Bar.

O disco, na verdade, reúne o repertório do Skip Jack dos anos 1990. São 11 faixas autorais, seis delas gravadas agora pela primeira vez. Com letras em inglês, o grupo traz influências tanto do rock clássico (The Who, Crosby, Stills & Nash, Rush e Led Zeppelin) quanto do grunge.

“Fomos uma das primeiras bandas a fazer CD demo. Gastamos o que tínhamos e o que não tínhamos para gravar no Polifonia, o melhor estúdio da época, quatro faixas (Vibration, Hypnotic movements, A dream of seven heads, que chegou a ganhar clipe, e Anguish). Tínhamos repertório para um disco inteiro, mas não fizemos por causa de grana”, conta Machado, que há duas décadas capitaneia o programa Alto-falante, da Rede Minas.

Os quatro integrantes, mesmo com o fim do Skip Jack, continuaram a ter contato.
“Todo mundo foi tocar a vida (Maurinho, por exemplo, entrou para a banda Tianastácia). Volta e meia, falávamos que um dia iríamos fazer o disco”, continua Machado.

Há quatro anos, os quatro voltaram a se reunir e decidiram tirar o projeto da manga. Por meio de campanha de financiamento coletivo, conseguiram a maior parte dos recursos para o projeto, gravado no estúdio Frango no Bafo, com produção de Thiago Corrêa (Transmissor) e Henrique Matheus (Transmissor e Lô Borges).

Além das quatro antigas faixas – Anguish foi a única que entrou no CD com a gravação original, dos anos 1990 –, o disco traz Thanks, Salesman e The big ones. Essa última ganhou letra em português, Os grandes, incluída no álbum como faixa-bônus.

“Quando éramos mais novos, tínhamos aquelas ‘viagens’ instrumentais. Então, teve música que a gente simplificou, ficou mais curta. Mesmo assim, é um disco que não segue o padrão radiofônico. Tem música com até sete minutos”, diz Machado.

Quanto ao futuro do Skip Jack, ele está aí para o que der e vier.
“O que rolar de show vai ser legal, mas sem pretensões. O Skip Jack é o famoso hobby, mas levado a sério”, conclui Terence Machado.

JACK EXPERIENCE Com Skip Jack, Led III e Rocknights. Neste sábado (1º/12), às 23h. Jack Rock Bar. Avenida do Contorno, 5.623, Funcionários, (31) 3227-4510. Abertura da casa: 21h. Ingressos a partir de R$ 20..