Venda de ingressos para show de Roger Waters começa dia 11. Confira preços

O ex-baixista do Pink Floyd, de 74 anos,vai se apresentar em 21 de outubro no Mineirão

Mariana Peixoto
Confirmado o show de Roger Waters em Belo Horizonte.
O ex-baixista do Pink Floyd, de 74 anos,vai se apresentar em 21 de outubro, um domingo, no Mineirão. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 11. Clientes Elo têm terão prioridade (de 11 a 13 de dezembro). Para o público em geral a venda terá início no dia 14 (no site www.ticketsforfun.com.br e na bilheteria do KM de Vantagens Hall).
 
Para o show de BH, os ingressos custam: Pista Premium: R$ 720 e R$ 360 (meia); Cadeira inferior: R$ 490 e R$ 245 (meia); Pista: R$ 340 e R$ 170 (meia); Cadeira superior: R$ 300 e R$ 150 (meia).
  
Serão, ao todo, sete apresentações no Brasil, todas em outubro de 2018. Além de BH, ele se apresenta no dia 9 no Allianz Parque, em São Paulo; 13, no Mané Garrincha, em Brasília; 17, na Fonte Nova, em Salvador; 24, no Maracanã, Rio; 27, no Couto Pereira, em Curitiba; e 30, no Beira-Rio, em Porto Alegre.  

O repertório da turnê Us%2bThem shows músicas de álbuns clássicos do Pink Floyd (The dark side of the moon, The wall, Animals e Wish you were here) bem como do recente Is this the life we really want?, lançado em junho.
 
Com 12 faixas, Is this the life we really want? é o primeiro álbum de inéditas desde Amused to death (1992). Este hiato na produção discográfica de estúdio não significa que ele tenha ficado parado. Ao longo dos últimos 25 anos, Waters fez uma série de turnês, compôs uma ópera, reuniu o Pink Floyd para o lendário concerto beneficente Live 8 (2005) e ainda reviveu a ópera-rock The wall várias vezes, fazendo dela uma das obras mais politizadas do rock mundial. 

Waters encerrou, no fim de outubro, no Canadá, a parte norte-americana da turnê.
Em janeiro volta para a estrada para série de shows na Austrália e Nova Zelândia. Já a parte europeia da turnê terá início em abril, na Espanha e vai prosseguir até agosto, na Rússia.

O músico estreou no Brasil em 2002 com o show In the flesh?, que passou pelo Rio, Porto Alegre e São Paulo. Retornou ao país em 2007, com duas apresentações, em Rio e São Paulo, de The dark side of the moon. No ano seguinte, apresentou no Teatro Amazonas, em Manaus, a ópera Ça-Ira, sobre a Revolução Francesa (que foi reapresentada, em 2013, em São Paulo).
 
Seus shows mais recentes no país foram em março e abril de 2012, em Porto Alegre, São Paulo e Rio, em março de 2012.
 
PALESTINA Ferrenho defensor da causa palestina, em 2015, Waters se envolveu em polêmica com Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ele enviou carta aos brasileiros pedindo que cancelassem o show que fariam em Telavive, em Israel. No documento, o ex-baixista do Pink Floyd disse que “as políticas coloniais e racistas de Israel têm devastado a vida de milhões de palestinos (...) Eu imploro a você (Caetano) para não proceder com sua participação”.

Na ocasião, Caetano respondeu ao artista também por carta e disse: “Há cerca de um mês recebemos sua carta através de Pedro Charbel, um jovem brasileiro que faz parte do Movimento BDS... Acho que o fato de eu cantar lá é neutro para a política do país, mas se minhas canções, voz ou mera presença puderem ajudar os israelenses que não concordam com a opressão e a injustiça – em uma palavra, a se sentirem mais longe de votar em alguém como ele – eu estarei feliz”, finalizou.

O show foi realizado, Caetano e Gil visitaram os territórios ocupados e compuseram a canção As camélias do quilombo do Leblon, inspirados pela experiência. Neste ano, Waters voltou à carga e criticou a banda Radiohead por também tocar em Israel. 
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