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Do Pará

Felipe Cordeiro faz pocket show de lançamento do compacto 'Lambada alucinada' em BH

Apresentação solo será hoje, dia 8, no Baixo Centro Cultural, seguida por discotecagem do próprio artista e do DJ Luiz Valente, da Vinyl Land Records

Eduardo Tristão Girão
O músico paraense Felipe Cordeiro, que lança compacto hoje, dia 8, em BH - Foto: José de Holanda
O músico paraense Felipe Cordeiro lança o seu primeiro compacto em vinil 7 polegadas, 'Lambada alucinada', hoje (dia 8), a partir das 23h, no Baixo Centro Cultural, em Belo Horizonte. Será um pocket show com cerca de uma hora de duração, seguido de discotecagem com o próprio artista e do DJ Luiz Valente, da Vinyl Land Records, da capital mineira responsável pelo lançamento. O compacto conta com a instrumental 'Lambada alucinada' e o hit 'Problema seu', ambas as músicas integrantes do álbum 'Se apaixone pela loucura do seu amor' (2013).

“Tinha vontade antiga de lançar um vinil e esse formato é prático para a apresentação do trabalho. Estamos lançando na Europa também, onde foi prensado. Já fiz duas turnês por lá, mas nunca tinha lançado nada naquele mercado. Escolhi duas músicas fortes e especiais, sendo que 'Problema seu' deixa as pessoas loucas no show. É uma coisa muito boa', conta Cordeiro.

Para a apresentação em BH, ele adianta que será solo: 'Só eu, guitarra e minhas máquinas. Uma mistura de live PA, DJ ao vivo, música ao vivo.
É para cantar, para todos se divertirem'. Ele conta estar, no momento, mudando de ciclo em sua carreira e que em julho lançará seu primeiro DVD, gravado em dezembro passado, em Belém, com participações de Siba, Tulipa Ruiz, Kassim e o pai, Manoel Cordeiro, veterano da guitarrada.

O artista tornou-se conhecido por misturar sons latinos à música pop brasileira, valendo-se bastante do brega e da guitarrada, estilos musicais paraenses mais conhecidos no país – Cordeiro nasceu em Belém e seus pais, na vizinha Ilha do Marajó. Já lançou dois discos, 'Kitsch Pop Cult' (2012), produzido por André Abujamra, e 'Se apaixone pela loucura do seu amor', dirigido por Kassin e Carlos Eduardo Miranda.

'O brega é pura estética, não tem nada a ver com essa discussão entre chique e cafona. Sempre quis fazer música que se comunique com o mundo, mas com sotaque forte. Me esquivei dos rótulos de regional e moderninho. Misturo conceitos aparentemente contraditórios. Às vezes acho parecidos Strokes e a música do Pará, assim como Elvis está na música paraense, via jovem guarda. Enxergo esses links. Se estou com uma guitarra na mão, a mesma que o cara dos Stones toca, posso sair da beira do rio e ir para um pub inglês de um compasso para o outro. A grande música brasileira se apoia na narrativa da contradição', teoriza Cordeiro..