Luto

Emicida, Ronaldo Bastos, Gilberto Gil e as homenagens a Naná Vasconcelos

Percussionista pernambucano não resistiu a complicações de câncer no pulmão

Diário de Pernambuco

- Foto: TV Brasil

A música brasileira amanheceu de luto. Após mais de uma semana internado por complicações de um câncer no pulmão o percussionista Naná Vasconcelos faleceu nesta quarta-feira (9), aos 71 anos. Naná deixa duas filhas, Jasmim Azul e Luz Morena.

Logo que a notícia foi divulgada, artistas e personalidades da música começaram a prestar homenagens ao músico nas redes sociais. Um dos primeiros foi o rapper Emicida, que colaborou com Naná na trilha sonora de O menino e o mundo, animação brasileira indicada ao Oscar neste ano.

Naná tratava a doença desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. Na época, ele enfrentou a situação com bom humor, e gravou vídeo com poesia. Naná foi internado depois de passar mal após show em Salvador. O quadro do músico piorou no último sábado.

Em dezembro de 2015, ele recebeu título de doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Autodidata, nunca frequentou escola de música, nem se graduou, mas logo se firmou como um dos mais respeitados instrumentistas do país, tendo colaborado com nomes como Egberto Gismonti, Pat Metheny, além de ter produzido o primeiro álbum do Cordel do Fogo Encantado.
Detentor de oito Grammys, o percussionista costumava quebrar protocolos e substituía, sempre que permitido nas cerimônias, os discursos por apresentações musicais.

 






 

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